O
líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira,
ocupou a tribuna da Casa, nesta quarta-feira (9), para defender o
Governo do Estado de críticas exacerbadas da deputada oposicionista
Andrea Murad.
Para Rogério Cafeteira, a deputada fez um discurso intimidador e com o
subterfugio de emparedar os colegas parlamentares que não concordam com
suas críticas. O líder ponderou sobre a questão dos hospitais
recentemente inaugurados pela gestão do Governador Flávio Dino, e disse
querer evitar comparações, mas que diante do pronunciamento da deputada,
é praticamente impossível.
O parlamentar continuou relatando que em uma conversa que teve com o
Prefeito de Tuntum quando houve a inauguração do Centro de Imagem no
último final de semana. Foi dito que o referido Centro estava
praticamente pronto quando a então Governadora Roseana Sarney assumiu
seu mandato e Ricardo Murad assumiu a pasta da Saúde do Maranhão. O que
ocorreu nesse período foi a paralisação da obra e o corte do repasse
mensal de 500 mil para a saúde do município.
“Durante o período em Ricardo Murad esteve na Secretaria de Saúde o
município deixou de receber 81 milhões e meio que seriam investidos para
o atendimento da população. Será que o povo não merece?”, questionou.
Rogério lembrou ainda que o Hospital Regional de Presidente Dutra que
havia sido reestruturado pelo Governador Jackson Lago foi desmontado e
sucateado para que seus equipamentos fossem levados para o Hospital de
Coroatá. Segundo Rogério não só Presidente Dutra, mas toda a região do
Médio Sertão foi prejudicada por essa irresponsabilidade.
Outro ponto tratado por Cafeteira foi a insinuação da oposição sobre a
falta de pessoal na área da saúde e lembrou que o que está havendo no
atual Governo é a inserção de mão de obra qualificada aprovada em
concurso público, processo idôneo, ao contrário dos apadrinhamentos
políticos que existiam na gestão passada.
“O atual Governo do Estado recebeu uma dívida do anterior na casa do
180 milhões, com salários atrasados e promessa de construção de 74
hospitais que não foi honrada numa época que havia dinheiro sobrando do
BNDES. Diante do cenário encontrado e da realidade do país, Flávio Dino
vem fazendo uma grande administração. Falhas acontecem, mas são
pontuais. A forma de acusação é que é inadmissível”, encerrou.
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