Baseado
no inquérito que apurou as denúncias, nessa quarta-feira (28), o juiz Valdemir
Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, expediu medidas
protetivas contra a denunciada.
O deputado estadual Dr. Pessoa, 71 anos,
denunciou à Delegacia de Segurança e Proteção ao Idoso que está sendo vítima de
violência física e psicológica supostamente praticada pela sua
ex-companheira. Baseado no inquérito que
apurou as denúncias, nessa quarta-feira (28), o juiz Valdemir Ferreira Santos,
da Central de Inquéritos de Teresina, expediu medidas protetivas contra a
denunciada.
Constam nos autos do inquérito que Dr.
Pessoa foi “ameaçado, humilhado e menosprezado pela sua ex-companheira”. O
deputado alega que o convívio com a ex se tornou “insuportável e perigoso” para
sua integridade física e psicológica.
No inquérito Dr. Pessoa relatou, ainda,
que a ex -companheira, que estaria grávida de outra pessoa, faz piadas e ataca
sua honra. As supostas ações da mulher teriam abalado o estado psicológico do
deputado. Ele relata, ainda, que já foi agredido fisicamente.
A Justiça aceitou o inquérito e
determinou que a ex-companheira do deputado não tenha acesso à casa onde ele
mora. O juiz também proibiu que a mulher se aproxime do médico, pelo limite
mínimo 500 metros e vetou que ela mantenha contato com Dr Pessoa, bem como com
seus familiares, por qualquer meio de comunicação;
O juiz ressalta que o descumprimento das
medidas protetivas pode resultar em
prisão preventiva.
Ex-mulher
reage, diz que foi usada e vai acioná-lo judicialmente
Maria Auricélia de Sousa, 38 anos, se
diz indignada e surpresa. Na manhã desta quinta-feira (29) foi informada que
está proibida - judicialmente - de
manter contato com o deputado estadual, Dr. Pessoa (Solidariedade), seu
ex-companheiro.
Ela contou ao Cidadeverde.com que tem
uma relação amorosa com Dr. Pessoa há 10 anos. Cerca de dois anos não tem
qualquer relacionamento sexual, mesmo dividindo a mesma residência, no bairro
Lourival Parente, zona Sul de Teresina.
Maria Auricélia, que é odontóloga, confirmou
ainda que está grávida de sete meses e assim que tomou conhecimento da gestação
contou para Dr. Pessoa.
"Ele aceitou sem problema. Pediu
para não revelar durante a campanha, pois estava com a cabeça voltada para
eleição. Não tivemos nenhum problema de desentendimento", ressaltou a
adontóloga.
Segundo Maria Auricélia o deputado lhe
usou e irá aciona-lo judicialmente. Ela relata ainda que seus familiares são do
Ceará e não tem para onde ir.
"Pra onde eu vou? eu dependo dele,
sempre com o consentimento dele eu vive aqui (na casa de Dr. Pessoa). Não
existia casamento entre a gente. Ele está querendo de fazer de pior vítima. Não
houve traição, porque não sou esposa dele. Ele tinha os relacionamentos dele e
a gente vivia em pleno acordo".
Ela disse que se sente governanta da
casa do deputado e sempre foi para ele uma "cuidadora".
"Chegamos a um acordo que cada um
iria viver sua vida, chegou ao ponto que não dava mais e convivíamos no mesmo
ambiente e dormia no mesmo quarto. Quando eu engravidei falei para ele. Estava
no período da campanha, ele disse pra mim não falar nada porque era momento de
campanha. Jamais agredi ele... Na verdade eu vivia como cuidadora e isso foi
uma surpresa. Isso é calúnia e fui usada. Não quero nada dele, só os direitos
que eu tenho".