31 outubro, 2022

Conheça os cotados para assumir ministérios de Lula em 2023

Lula a governadores: 'Democracia é direito a comer, a ...


Ao longo da campanha, Luiz Inácio Lula da Silva evitou antecipar quais nomes pretende levar para compor o seu novo governo, mas revelou a intenção de aumentar em até 40% o número de ministérios. Serão ao menos mais nove pastas além das atuais 23.

O novo formato possibilitará ao petista acomodar aliados dos dez partidos da coligação e novas legendas que devem ser agregadas durante a formação do governo. Lula deu algumas dicas de quem poderá levar para sua equipe. Para comandar a economia, por exemplo, afirmou que pretende colocar um político com conhecimento técnico. Os nomes para ocupar os postos-chave da administração, porém, continuam em aberto.

Lula já indicou que recriará ministérios como os do Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas (fundidas pela Economia); Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher (também unificados no governo Bolsonaro); Previdência Social, Segurança Pública e Povos Originários (área hoje subordinada à Justiça), além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que passou a integrar a estrutura do Turismo).

É consenso que o terceiro governo de Lula terá uma participação menor de representantes do PT em relação às gestões de 2003 e 2007, em virtude da formação de um leque mais amplo de alianças. Também haverá necessidade de abrir mais espaço para mulheres, apesar de o candidato ter evitado se comprometer com um governo paritário, e para negros.

Embora o presidente eleito não tenha anunciado nomes, as relações e tarefas delegadas por Lula ao longo do período eleitoral permitem que seja elaborada uma lista de cotados para formar o primeiro escalão do novo governo.

Nomes de confiança como Alexandre Padilha, Fernando Haddad, Wellington Dias, e Flavio Dino, além de aliados mais recentes, mas essenciais para a campanha, como Simone Tebet e Marina Silva, têm lugares praticamente assegurados no primeiro escalão.

O nome de Alexandre Padilha na Fazenda vem aparecendo mais recentemente porque o deputado tem sido presença constante em jantares e almoços com empresários e representantes do mercado financeiro para falar das propostas de Lula. Esse mesmo papel já foi feito algumas vezes por Wellington Dias.

De acordo com uma fonte, no entanto, Padilha seria mais cotado no momento para a Casa Civil.

Um dos nomes mais temidos pelo mercado financeiro, o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, deve estar no ministério, mas não na Fazenda, diz uma segunda fonte.

Para além da equipe econômica, alguns nomes são dados como certos, mas apenas um já foi citado pelo próprio Lula: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, senador eleito. Hoje um dos homens de confiança do petista, possivelmente será o ministro da Justiça.

Já a senadora Simone Tebet, mesmo sem ter sido nominada, é figura garantida no primeiro escalão. A emedebista entrou de cabeça na campanha do petista no segundo turno, conquistou espaço e o coração de Lula.

A aposta é que a senadora passe a ocupar o Ministério da Agricultura, já que vem de um Estado, o Mato Grosso do Sul, com fortes raízes no agronegócio. No entanto, ela mesma já deu a entender mais de uma vez de que gostaria de ocupar a Educação.

Também a deputada federal eleita Marina Silva (Rede) pode deixar a Câmara dos Deputados para assumir um cargo que deve ainda ser criado, o da Autoridade Nacional contra Mudanças Climáticas, que trabalharia em todas as áreas do governo para implementar as mudanças para economia verde que Lula quer encabeçar.

As fontes ouvidas pela Reuters concordam que Marina, ministra do Meio Ambiente nos primeiros cinco anos do governo Lula, não voltaria ao governo para o mesmo cargo, mas admitem que possivelmente aceitaria ocupar a posição que ela mesma defende que exista –em entrevista, ela deixou essa porta aberta.

Outro que não recusaria uma eventual convocatória de Lula para voltar ao governo é o ex-chanceler Celso Amorim, que ocupou o Itamaraty durante dois primeiros mandatos de Lula e segue sendo seu principal conselheiro de relações internacionais.

Outros nomes que, de acordo com as fontes, podem compor o novo governo são o do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos nomes-chave nas articulações que compuseram a larga rede de apoios de Lula e o senador Jaques Wagner.

Cotados para o novo governo

Flávio Dino (PSB)

Senador eleito pelo Maranhão, é ex-juiz federal e foi o único nome sinalizado por Lula publicamente para assumir uma função em seu governo. Poderá ocupar o Ministério da Justiça ou uma pasta técnica, como Cidades ou Integração Nacional, se esses ministérios forem recriados.

Jaques Wagner (PT)

Amigo de Lula há 40 anos, senador conta já ter dito a ele que gostaria de ser uma espécie de secretário pessoal do presidente com status de ministro. Tem bom trânsito para atuar na articulação política, é um dos interlocutores de Lula junto às Forças Armadas e poderá ter papel nas relações internacionais.

Rui Costa (PT)

Governador da Bahia por dois mandatos, é economista e foi deputado federal. Gestor bem avaliado pelos baianos, é um dos citados para ocupar cargo na economia. Também pode ocupar uma pasta técnica como Cidades ou Integração Nacional.

Aloizio Mercadante (PT)

Ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi o integrante da campanha mais próximo de Lula e coordenou o programa de governo. É certo, porém, que não irá para o Ministério da Fazenda, por ser conhecido como um economista desenvolvimentista. É cotado para assumir o do Planejamento.

Gleisi Hoffmann (PT)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, durante a convenção partidária de sua sigla — Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena/Agência O Globo

Presidente do PT é considerada nome certo no governo pela relação próxima com Lula nos últimos anos. É esperado, porém, que não ocupe novamente a Casa Civil, como na gestão Dilma Rousseff, quando não foi bem avaliada. Pode assumir uma das pastas de auxílio à Presidência, como a Secretaria-Geral.

Alexandre Padilha (PT)

O deputado federal atuou na interlocução da campanha com empresários e agentes econômicos. Já foi cotado como ministro da Fazenda. Lula também costuma elogiar o seu trabalho como Ministro das Relações Institucionais em seu segundo governo. O presidente eleito gosta da sua habilidade em negociações.

Fernando Haddad (PT)

Derrotado para o governo de São Paulo, é nome certo no Ministério de Lula, com boas chances de ocupar a Fazenda. Mostrou-se um aliado fiel do presidente eleito e ganhou pontos ao ser o principal responsável pela articulação que levou o ex-governador Geraldo Alckmin para o posto de vice da chapa presidencial.

Edinho Silva (PT)

Para assumir um cargo, teria que renunciar à prefeitura de Araraquara (SP). Durante a campanha, foi responsável por coordenar a comunicação. Tem muita proximidade com Lula. Pode ocupar um dos ministérios de auxílio à Presidência; da Comunicação Social, como no governo Dilma, ou de articulação política.

Marina Silva (Rede)

Marina Silva (Rede - SP) é ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora. — Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo

Ex-ministra do Meio Ambiente de Lula, é o quadro mais importante da Rede, partido que espera integrar o novo governo. Eleita deputada federal por São Paulo, participou de debates sobre a agenda verde e também sobre a aproximação da candidatura do eleitorado evangélico.

Wellington Dias (PT)

Senador eleito pelo Piauí foi um dos nomes responsáveis por fazer a interlocução de Lula com empresários durante a campanha. É considerado coringa para a articulação do governo com o Congresso e já teve seu nome citado entre as bolsas de apostas para a economia.

Izolda Cela

Atual governadora do Ceará, fez carreira na área de Educação. Comandou a pasta da área no estado, com bons resultados nas provas de avaliação. Mostrou fidelidade ao PT ao romper com a família de Ciro Gomes por não ter sido escolhida para disputar a reeleição pelo PDT. Ocuparia o Ministério da Educação.

Sônia Guajajara (PSOL)

Sonia Guajajara foi eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo — Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

A líder indígena poderia ocupar o Ministério dos Povos Originários, já anunciado por Lula como uma nova pasta em seu governo. O petista também disse que poderia colocar um indígena no cargo. Membro do povo Guajajara/Tentehar, no Maranhão, Sônia é formada em Enfermagem e Letras.

Márcio França (PSB)

O ex-governador de São Paulo foi um dos principais negociadores da aliança nacional entre o PT e o PSB. Por ser um dos políticos mais poderosos do principal partido da coligação de Lula, a expectativa é que tenha lugar de destaque no governo.

Tereza Campello (PT)

Coordenadora do programa Brasil Sem Miséria no governo Dilma Rousseff, liderou as discussões do novo Bolsa Família durante a campanha e foi uma das porta-vozes para tratar de propostas de combate à fome. A economista foi ministra de Desenvolvimento Social no primeiro mandato de Dilma.

Paulo Câmara (PSB)

O governador de Pernambuco foi o primeiro nome dentro de seu partido a defender uma aproximação com Lula na disputa pelo Palácio do Planalto. Seu mandato à frente do governo do estado termina em 1º de janeiro. Ele pode ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia.

José Guimarães (PT)

Deputado federal reeleito, ganhou prestígio ao articular a candidatura de Elmano Freitas, eleito governador do Ceará no primeiro turno. Faz parte do grupo de confiança de Lula e pode ocupar um ministério de articulação política ou a liderança do governo na Câmara dos Deputados.

Simone Tebet (MDB)

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) 07/10/2022 — Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Após ficar em terceiro lugar na corrida presidencial, a senadora entrou de cabeça na campanha de Lula. Ela já disse que pode contribuir na área de educação e agricultura, mas ressaltou não precisar de cargo para isso . Lula, por sua vez, afirmou precisar de Tebet para “construir e reconstruir o Brasil”.

Humberto Costa (PT)

Ministro da Saúde no primeiro mandato de Lula, o senador foi responsável, durante a campanha, por centralizar as informações da área. Aprofundou as discussões sobre as políticas públicas que deverão guiar a atuação da pasta, como o desenho de um novo Mais Médicos. (O Globo)

30 outubro, 2022

Lula é eleito presidente pela terceira vez

 

Na disputa presidencial mais acirrada da história do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva é eleito presidente pela terceira vez.

Com 60.345.999 de votos, o que corresponde a 50,90%, Lula venceu o atual presidente Jair Bolsonaro que recebeu 58.206.345 votos, o equivalente a 49,10%.

Bolsonaro é o primeiro presidente no exercício do mandato a não se reeleger.

28 outubro, 2022

FPM: Prefeituras encerram mês de outubro com crescimento de 13,70% em relação a 2021; são mais de R$ 3,4 Bilhões creditados nesta sexta (28)

06042018 FPMO terceiro decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para outubro será de R$ 3.480.913.665,40, com o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante soma R$ 4.351.142.081,75. O crédito, que ocorre nesta sexta-feira, 28 de outubro, fecha o mês com um crescimento de 13,70% em relação a 2021 (corrigido pela inflação do período).

A área de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), responsável pelo levantamento do FPM, explica que, no terceiro decêndio, a base de cálculo é dos dias 11 a 20 do mês corrente. Esse decêndio geralmente representa em torno de 30% do valor esperado para o mês inteiro.

Ao analisar apenas o terceiro decêndio de outubro de 2022, comparado com mesmo decêndio do ano anterior, e se levando em consideração os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o crescimento é de 36,54% em termos nominais. Quando o valor do repasse é deflacionado, retirando-se o efeito da inflação do período, comparado ao mesmo período do ano anterior, o crescimento é de 29%.

A CNM ressalta que o FPM apresentou um comportamento positivo ao longo do ano, apresentando crescimento comparado com os mesmos resultados de 2021. De acordo com a análise da área de Estudos Técnicos, do total repassado aos Municípios no período de 2022, há crescimento de 27,81% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2021. Ao considerar a inflação, observa-se que o FPM acumulado em 2022 apresenta crescimento de 16,11% em relação a 2021.

Vale ressaltar que a CNM disponibiliza uma plataforma para o acompanhamento das Transferências Constitucionais. Ela monitora e acompanha os repasses das 12 transferências aos cofres municipais. Nela o gestor pode ver todos os repasses, tanto por decêndio quanto por mês, dos últimos anos.

Confira aqui o levantamento completo


Da Agência CNM de Notícias 


Maranhão dispara na geração de empregos formais por meses seguidos e Governo segue na captação de empresas

O Maranhão manteve o ritmo positivo na geração de empregos com carteira assinada pelo nono mês consecutivo, com 6.983 admissões líquidas em setembro de 2022. Isto significa, ainda, que no estado não ocorreram desligamentos em um número maior que as contratações.

O saldo registrado em setembro carrega um destaque por ser o maior número desde junho de 2021. Agora, o Maranhão acumula a maior alta proporcional do Nordeste, com 7,79%, graças à geração de 40.927 postos de trabalho no acumulado dos nove meses do ano.

“É importante ressaltar que nós temos setores de destaque que mais promoveram essas oportunidades de trabalho, que foram a área do comércio, serviços, a construção civil, que saiu um pouco da 'timidez' e está empregando um pouco mais; a agropecuária, seguida pela indústria”, ressaltou a secretária de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres), Lília Raquel.

Lília explica que os avanços na geração de emprego e renda se dão pelo investimento do Governo do Maranhão em obras públicas e por meio de políticas como a do Trabalho Jovem.

“O governador Carlos Brandão tem um diálogo muito forte com os setores, nós temos vários investimentos realizados como a construção de novos hospitais, praças, uma ampla rede que atende o nosso povo. Temos ainda programas como o Trabalho Jovem, que insere a juventude no mercado por meio de parceria com as empresas”, explicou a secretária da Setres.

Maranhão favorável para negócios

O governador Carlos Brandão reafirma que o Maranhão tem estabelecido um clima muito amigável e favorável aos negócios, o que oportuniza a instalação e o desenvolvimento de empresas.

“O Maranhão é um estado de muitas potencialidades, estou otimista em relação aos investimentos que virão. Aqui, nós temos segurança política e jurídica, os investidores têm todas as condições também por meio de incentivos fiscais para se instalarem, gerarem empregos e se desenvolverem”, reafirmou Brandão.

Centralização da cadeia de alumínio

No início deste mês de outubro, o governador esteve reunido com o presidente da Alcoa Brasil, Otavio Carvalheira, buscando centralizar, no Maranhão, a cadeia de produção de alumínio, ação que pode promover uma forte geração de empregos no estado.

O fortalecimento da parceria entre o Governo do Maranhão e empresa resultaria em uma maior industrialização do Maranhão a partir do aproveitamento do alumínio na construção civil, em etapas de transporte, licenciamento e fontes de energia na fabricação.

“Temos uma boa relação com Alcoa, logo quando assumi, ela contratou 2.500 novos funcionários que foram capacitados no nosso estado. O meu governo será de atração de investimentos para a geração de muitos empregos e renda. Eu saio daqui muito otimista com essa reunião, as perspectivas para a expansão de novos serviços são muito boas”, afirmou Carlos.

Capacitação da mão de obra maranhense

Carlos destaca que os planos para impulsionar a geração de emprego e renda no estado funcionarão aliados aos investimentos do governo no fortalecimento da educação técnica e profissionalizante e no esforço para a captação de mais empresas para o Maranhão.

"Vamos expandir muito essa área de capacitação profissional e investir nas obras públicas. Temos uma previsão de investir R$ 1 bilhão e meio em 2023 na geração de empregos. No Porto do Itaqui, faremos um investimento junto à iniciativa privada no valor de R$ 4 bilhões para os próximos 5 anos. E pensando em tudo isso, a gente irá capacitar os nossos jovens para eles não perderem essa oportunidade", destacou o governador.

IEMAs como ferramenta de desenvolvimento

Brandão comunica que já está sendo tratada a ampliação dos IEMAs, que devem garantir qualificação técnica e profissionalizante em grande parte dos municípios. E como parte desta preparação, o Governo já está realizando escutas empresariais que favoreçam ainda mais a geração de empregos e o aproveitamento da mão de obra maranhense.

“Precisamos chegar com as escolas técnico profissionalizantes, que são os IEMAs, para a maioria dos municípios. E já estamos fazendo escutas empresariais para melhorar a vida das empresas e obter sugestões para mais investimentos pelo estado”, comunicou Carlos.

O vice-governador eleito, Felipe Camarão, que esteve presente durante a visita do governador à Alcoa Brasil, destaca que durante o diálogo foi tratada a possibilidade de integrar o projeto de educação técnica e profissionalizante dos IEMAs à capacitação da mão de obra maranhense, visando ocupar os postos de trabalho em possíveis expansões da empresa.

“Em reunião na Alcoa, buscando investimentos, geração de emprego e renda e, também, oferecemos a oportunidade de qualificação de mão de obra através da educação dos nossos IEMAs, tanto dos de tempo integral, quantos dos profissionalizantes, para absorver a mão de obra dos maranhenses”, destacou Camarão.

Trabalho Jovem

Como forma de aquecer, ainda mais, o mercado maranhense e garantir fácil empregabilidade aos jovens, o governador Brandão fala do exitoso programa Trabalho Jovem, que terá o número de oportunidades aumentadas para 10 mil vagas.

“Os nossos jovens precisam estar preparados para os investimentos que o nosso governo está atraindo. Pensando nisso, temos o Trabalho Jovem, que ingressa no mercado os jovens a partir de 16 anos, por meio da parceria que temos com cerca de 300 empresas, o que tem gerado capacitação e a efetivação ao final da experiência. Hoje, são 8.500 jovens e eu irei aumentar para 10 mil”, afirmou o governador.

Governo do Estado envia militares para reforço nas eleições no interior do Maranhão


Um total de 11 mil policiais militares estão destacados para atuar no segundo turno das eleições, na Região Metropolitana de São Luís e municípios do interior do Maranhão. Nesta sexta-feira (28), o efetivo de 2,5 mil militares foi enviado ao interior para reforçar as ações de segurança no período eleitoral. A medida do Governo do Estado, executada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), integra as ações da operação Eleições 2022 para este segundo turno, e envolve diversos grupamentos das forças policiais. A eleição será no domingo (30). 

O embarque das tropas ocorreu na manhã desta sexta-feira, com saída do Quartel do Comando Geral, no Calhau. Os militares seguirão 21 rotas com destino às cidades do Maranhão. Antecipando o planejamento, o comando da militar já havia deslocado efetivo de tropas especiais a algumas cidades do interior do estado. A data de retorno dos militares está prevista para segunda-feira (31) e das tropas especiais, dia 3 de novembro.


Antes do embarque, o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Emerson Bezerra, orientou a tropa sobre os procedimentos a serem tomados para o que o processo eleitoral ocorra dentro da normalidade. “É um trabalho integrado com todas as forças do sistema de Segurança Pública do Maranhão e Polícia Federal. Temos a data prevista para retorno, mas, caso exista a necessidade de emprego do policiamento, esse tempo será prolongado”, informou o comandante-geral. "Estamos a postos para que tenhamos, a exemplo do primeiro turno, uma eleição tranquila, segura e com a garantia ao cidadão do seu direito democrático ao voto”, pontuou.

A exemplo do que ocorreu no primeiro turno das eleições, os reforços militares foram enviados a todas regiões do Maranhão. Além da Região Metropolitana de São Luís, os policiais atuarão nas 217 cidades maranhenses. 

No comando da tropa do 38º Batalhão de Polícia Militar, o tenente Santana destacou a relevância da operação militar. “Tivemos um primeiro turno tranquilo e nossa expectativa é que o mesmo ocorra no segundo turno. Que nossos militares reforcem esse trabalho em todo o estado e possam retornar com o dever cumprido. Estamos a serviço do nosso Estado para garantir a segurança dos eleitores”, ressaltou.


A Polícia Militar do Maranhão garantiu uma grande estrutura para o período eleitoral, que inclui 1.286 viaturas, cinco helicópteros do Centro Tático Áereo (CTA) que estarão em cidades estratégicas - além da capital -, motos, efetivo da Cavalaria e demais grupamentos da militar. 

O trabalho conta ainda com participação da Polícia Federal com o Exército Brasileiro que estará em 36 localidades; a Polícia Civil e Polícia Judiciária do estado reforçando as delegacias de plantão em todo o Maranhão; e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão na guarda das urnas.

TRIZIDELA DO VALE: Recenseadora do IBGE é assaltada no momento em que coletava dados do censo 2022

 

Na tarde da quinta-feira (27), uma recenseadora do IBGE estava nas proximidades da Rua do Campo, em Trizidela do Vale, quando um indivíduo se aproximou e tomou de assalto o aparelho chamado DMC, dispositivo móvel usado pelos profissionais do instituto.

A profissional estava no local para ajudar na coleta de dados do censo, nas proximidades da Rua Motor de Tábua, porém, no momento em que ela deixou uma residência, um indivíduo se aproximou e a abordou com uma faca de serra. 

Ao que tudo indica, o ladrão confundiu o aparelho do IBGE com um celular. A recenseadora não foi ferida e está bem, ela compareceu ontem na Delegacia Regional de Pedreiras e teve apenas o aparelho do IBGE roubado. 

O indivíduo que praticou o assalto já foi identificado e é conhecido da polícia. Apesar de não terem logrado êxito na sua captura, ele continua sendo procurado.

Vale ressaltar que o DMC não funciona como smartphone ou celular, então não possui valor funcional ou de mercado. Ao ser roubado ou furtado, ele é rastreado e apagado, se tornando inútil para uso. Carlinhos Filho

Prefeita que "matava e morria" por Weverton agora deita no ombro de Brandão

A pedetista prefeita da cidade de Pedreiras, Vanessa Maia, que até o inicio deste mês criticava duramente o governador Carlos Brandão, mudou completamente de postura após a confirmação nas urnas da reeleição do governador do Maranhão.

Na manhã desta quinta-feira (27), a prefeita não desgrudou um só momento de Brandão durante a cerimônia de entrega da reforma do estádio municipal  Pilizão.

Em determinado momento do ato institucional do governo, a prefeita Vanessa fã número 1 do senador Weverton Rocha chegou a deitar no ombro do Governador Brandão.

Via Domingos Costa

27 outubro, 2022

PM é identificado como autor dos disparos que atingiram carro de advogada em São Luís; polícia não descarta motivações políticas

A Polícia Civil identificou, na terça-feira (25), o autor de  oito disparos de arma de fogo contra o veículo de uma advogada, no último fim de semana, no bairro do Cohajap, em São Luís. Os tiros foram efetuados por um policial militar.

Imagens de câmeras de segurança, situadas nas imediações da região onde a ação aconteceu, e o depoimento de testemunhas, foram os principais recursos utilizados na investigação. O policial militar compareceu nessa terça no 4º Distrito Policial do Vinhais para prestar depoimento.

O delegado Maurício Matos afirmou que o suspeito, em depoimento, alegou ter desferido os tiros para tentar conter três homens, que o haviam assaltado, enquanto deixava um bar, na companhia da namorada. A versão do policial está sob investigação.

“O policial alegou que estava saindo de um bar, na região da Cohama, com a namorada, quando, ao tentar entrar no seu veículo, foi abordado por três assaltantes, em um carro preto. Nesse momento, subtraíram um cordão de ouro, uma bolsa e o aparelho celular do casal. Na tentativa de intervir ao assalto e tentar capturar os assaltantes, ele acabou efetuando alguns disparos na direção do veículo dos assaltantes, para fazer com que eles parassem o veículo, e esses disparos acabaram atingindo um veículo que estava estacionado no local”, disse o delegado.

Ainda segundo o delegado Maurício Matos, a perícia criminal já foi solicitada e vai continuar atuando na resolução do caso, analisando a estrutura do veículo e o local em que o crime aconteceu.

“Já requisitamos as perícias, tanto no veículo, quanto no local. Estão sendo coletadas informações acerca das testemunhas oculares, que observaram e viram a toda dinâmica, do começo ao fim. Ela serão ouvidas, na data de [quarta-feira, 26 de outubro] e hoje [quinta-feira, 27]. Assim que nós tivermos esclarecido os fatos, vamos relatar, concluir as investigações e reverter para o poder judiciário”, afirmou.

Maurício Matos explicou, também, que a Polícia Civil não descarta motivações políticas para os tiros no veículo da advogada Larissa Santos.

“Acabaram ventilando a linha de uma motivação política, haja vista que o veículo da vítima estava plotado, levantou-se esta hipótese. A gente está analisando, também, essa hipótese; a gente não descarta. A gente vai apurar todas as possibilidades e, assim que concluído, a gente vai remeter o inquérito policial para o poder judiciário”, explicou.

Relembre o caso

No fim de semana, o carro da advogada Larissa Santos, que estava com adesivos do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estava estacionado em uma rua, enquanto a advogada estava com amigas em um bar, no bairro Cohajap, na capital.

Quando Larissa saiu, viu os vidros destruídos e as marcas de tiros na lataria. Ao todo, o carro foi alvejado com oito disparos.

Informações do G1 MA

Alexandre de Moraes nega ação de Bolsonaro sobre rádios e determina investigação

José Cruz/Agência

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quarta-feira (26) rejeitar a ação apresentada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre suposto boicote de rádios na veiculação da propaganda eleitoral.

Moraes disse que a ação de Bolsonaro não tem provas e se baseia em levantamento de empresa “não especializada em auditoria”.

O ministro apontou possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana” e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das “milícias digitais”, que é relatado por ele mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal).

Moraes também encaminhou a decisão à Procuradoria-Geral Eleitoral e ao corregedor-geral do TSE. “Para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do fundo partidário dos autores.”

O levantamento feito pela coligação de Bolsonaro não comprova a alegação de que rádios do Norte e Nordeste deixaram de veicular propagandas eleitorais do chefe do Executivo.

As emissoras citadas na auditoria já começaram a contestar os dados da auditoria. Uma das rádios afirma que o PL deixou de entregar as inserções durante um período, e por isso elas não foram veiculadas.

Moraes inseriu na resposta dada a Bolsonaro uma análise do pesquisador Miguel Freitas, do departamento de Telecomunicações da PUC-Rio, como antecipou a Folha. Esse estudo mostra que o levantamento da Audiency, empresa contratada pela campanha do chefe do Executivo, tem falhas e foi “provavelmente gerado a partir de um software automático de comparação e detecção de trechos de áudio”.

“Diante de discrepâncias tão gritantes, esses dados jamais poderiam ser chamados de ‘prova’ ou ‘auditoria'” afirma Freitas, no estudo citado por Moraes.

O ministro afirma que Bolsonaro apontou a suposta fraude às vésperas do segundo turno sem “qualquer indício mínimo de prova”.

“Não restam duvidas de que os autores —que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha —apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”, escreveu ele.

O presidente do TSE também reforçou que não cabe à corte distribuir as propagandas para as emissoras de rádio e TV ou fiscalizar a veiculação das mídias.

Bolsonaro havia pedido ao TSE a suspensão da propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no rádio, em todo o país, até as emissoras equilibrarem a veiculação de inserções entre candidatos.

O ministro disse na decisão que os “fatos narrados” pelos advogados de Bolsonaro são “extremamente genéricos e sem qualquer comprovação”

O chefe do Executivo tem histórico de questionar o sistema eleitoral e insinuar em tom golpista que pode não aceitar resultado diferente da própria vitória.

Moraes já chamou de mentiroso e fraudulento um parecer do PL, partido de Bolsonaro, que levantava dúvidas sobre a segurança das eleições dias antes do primeiro turno. Nesse caso, ele também encaminhou os documentos da auditoria ao inquérito das fake news, MP e ao corregedor eleitoral.

O ministro também disse, em outro processo, que os militares parecem querer agradar o chefe do Executivo no trabalho de auditoria do pleito realizado pelas Forças Armadas.

O questionamento sobre a fiscalização da propaganda eleitoral ganhou ainda novo episódio nessa quarta-feira.

O servidor da corte Alexandre Gomes Machado disse à Polícia Federal acreditar que perdeu um cargo de assessor por ter alertado sobre irregularidade na veiculação das mídias.

O tribunal reagiu às acusações e, em nota, chamou de falsas e criminosas as falas de Machado à PF. Declarou ainda que a demissão “foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”.