Policial militar Alexandre “Xandu”, que matou à queima-roupa o colega PM
Erasmo Alves Cordeiro em João Lisboa, será submetido a exames
Deve
sair nos próximos dias o laudo que atestará ou não possível distúrbio
mental no policial militar identificado por Alexandre “Xandu”, acusado
de matar a queima-roupa o colega de profissão, Erasmo Alves Cordeiro, na
noite de sexta-feira, dia 11, no município de João Lisboa. Ele
permanece detido na sede do 3º BPM.
De acordo com o
tenente-coronel Edeilson Carvalho, responsável pelo caso e que está à
frente do 14º Batalhão da PM, será necessária a análise de um
especialista para saber se, de fato, no momento do crime, o acusado não
dispunha de saúde mental para ter discernimento de seus próprios atos.
“Será necessário este procedimento, até que tenhamos certeza de que algo
aconteceu para justificar este crime”, disse.
Afastado
Ainda
segundo ele, o acusado ainda apresentava, até ontem, sinais de que não
tinha condições de dizer, com exatidão, o que aconteceu. “Ele ainda está
sem falar nada que tenha sentido. Por enquanto, ele permanecerá
afastado de suas funções até o desfecho do caso”, confirmou Carvalho.
Entrevistado
na tarde de sábado, 12, no programa Rádio Patrulha, da Rádio Mirante
AM, o comandante da Polícia Militar do Maranhão, coronel Frederico
Pereira, disse que a corporação está de luto. Ele informou ainda que
deve aguardar a análise do estado mental do acusado para tomar as
devidas providências. “Por motivos óbvios, ele [Xandu] está afastado
temporariamente até que seja resolvido o caso. Nós lamentamos
profundamente o que aconteceu”, disse.
Em nota, o Governo do
Estado do Maranhão também lamentou o fato. De acordo com o comunicado, o
policial foi autuado em flagrante e permanece recolhido à disposição da
Justiça.
Rádio Mirante AM
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