Recebi na sexta-feira uma mensagem em
áudio oriunda de uma vizinha do Restaurante Popular que recentemente
inauguramos no bairro do São Francisco, em São Luís. Entre tantas coisas
que me emocionaram, a moça conta que naquele restaurante ouviu um pai,
que acabara de dar sopa a seu filho, dizer: “pronto, filho, hoje não
vamos dormir com fome”. Nesses dias sombrios na política, em que a
racionalidade é confrontada com ódios incompreensíveis, a mensagem dessa
cidadã maranhense serve para sublinhar o que deve ser o objetivo maior
para os políticos: servir ao povo, e não lutar desesperadamente por
poder.
Sou daqueles que acreditam que a
política deve ser impregnada pela busca da máxima igualdade possível.
Não importa se de família poderosa ou não, todos têm os mesmos direitos
diante do Estado. Também é função do Estado moderno atuar de forma a
permitir que cada público com necessidades diferenciadas tenha condições
plenas de usufruir direitos igualmente. Esses pressupostos da ação
administrativa do nosso governo têm ensejado a concretização de vários
programas.
Por exemplo, as pessoas com deficiência
têm o mesmo direito à mobilidade urbana que todos os cidadãos. Mas
possuem maior dificuldade de deslocamento para o trabalho, estudo e
lazer. Por isso, atendendo a quem mais precisa, o Governo do Maranhão
criou o programa Travessia que já oferece vans adaptadas em operação na
Grande Ilha, complementando o sistema público de transporte, para que as
necessidades de pessoas com deficiência sejam melhor atendidas.
Na semana que passou, inaugurei o NINAR,
que é um centro de referência para atendimento às crianças com
microcefalia, derivadas ou não do zika vírus, além de outros problemas
de neurodesenvolvimento. Lá, 35 profissionais de saúde como
neuropediatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, profissionais de
enfermagem, psicopedagogos e assistentes sociais estão prestando
atendimento às crianças, buscando diagnosticar consequências da
microcefalia e estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, além
de prestar apoio às mães.
Posso citar também o IEMA (Instituto de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), que é a primeira rede
estadual de ensino profissionalizante em toda a história maranhense. Já
inauguramos as três primeiras unidades – em São Luís, Pindaré-Mirim e
Bacabeira. Até 2018, haverá IEMAs em outras 20 cidades maranhenses. E o
programa Escola Digna já está com várias obras em andamento, para
progressivamente irmos vencendo as escolas de taipa ainda existentes nos
municípios.
Apesar da terrível crise econômica
internacional e nacional, mediante o corte de privilégios e desperdícios
vigentes no passado estamos conseguindo fazer investimentos para a
melhoria da qualidade de vida, mantendo viva a nossa economia. Com
efeito, somente na semana que passou, anunciamos R$ 53 milhões em
recursos estaduais e federais, para 17 intervenções urbanas em 12
municípios, beneficiando povoados e bairros antes esquecidos.
São ações como essas que me fazem ter
certeza que valeu a pena ter lutado tantos anos para mudar os rumos do
governo do Maranhão. Ações que começam a mudar a história do nosso
estado. Estamos plantando e vamos colher bons frutos para todos.
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