20 março, 2016

Governando para quem mais precisa - Artigo de Flávio Dino


Recebi na sexta-feira uma mensagem em áudio oriunda de uma vizinha do Restaurante Popular que recentemente inauguramos no bairro do São Francisco, em São Luís. Entre tantas coisas que me emocionaram, a moça conta que naquele restaurante ouviu um pai, que acabara de dar sopa a seu filho, dizer: “pronto, filho, hoje não vamos dormir com fome”. Nesses dias sombrios na política, em que a racionalidade é confrontada com ódios incompreensíveis, a mensagem dessa cidadã maranhense serve para sublinhar o que deve ser o objetivo maior para os políticos: servir ao povo, e não lutar desesperadamente por poder.

Sou daqueles que acreditam que a política deve ser impregnada pela busca da máxima igualdade possível. Não importa se de família poderosa ou não, todos têm os mesmos direitos diante do Estado. Também é função do Estado moderno atuar de forma a permitir que cada público com necessidades diferenciadas tenha condições plenas de usufruir direitos igualmente. Esses pressupostos da ação administrativa do nosso governo têm ensejado a concretização de vários programas.

Por exemplo, as pessoas com deficiência têm o mesmo direito à mobilidade urbana que todos os cidadãos. Mas possuem maior dificuldade de deslocamento para o trabalho, estudo e lazer. Por isso, atendendo a quem mais precisa, o Governo do Maranhão criou o programa Travessia que já oferece vans adaptadas em operação na Grande Ilha, complementando o sistema público de transporte, para que as necessidades de pessoas com deficiência sejam melhor atendidas.

Na semana que passou, inaugurei o NINAR, que é um centro de referência para atendimento às crianças com microcefalia, derivadas ou não do zika vírus, além de outros problemas de neurodesenvolvimento. Lá, 35 profissionais de saúde como neuropediatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, profissionais de enfermagem, psicopedagogos e assistentes sociais estão prestando atendimento às crianças, buscando diagnosticar consequências da microcefalia e estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, além de prestar apoio às mães.

Posso citar também o IEMA (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), que é a primeira rede estadual de ensino profissionalizante em toda a história maranhense. Já inauguramos as três primeiras unidades – em São Luís, Pindaré-Mirim e Bacabeira. Até 2018, haverá IEMAs em outras 20 cidades maranhenses. E o programa Escola Digna já está com várias obras em andamento, para progressivamente irmos vencendo as escolas de taipa ainda existentes nos municípios.

Apesar da terrível crise econômica internacional e nacional, mediante o corte de privilégios e desperdícios vigentes no passado estamos conseguindo fazer investimentos para a melhoria da qualidade de vida, mantendo viva a nossa economia. Com efeito, somente na semana que passou, anunciamos R$ 53 milhões em recursos estaduais e federais, para 17 intervenções urbanas em 12 municípios, beneficiando povoados e bairros antes esquecidos.

São ações como essas que me fazem ter certeza que valeu a pena ter lutado tantos anos para mudar os rumos do governo do Maranhão. Ações que começam a mudar a história do nosso estado. Estamos plantando e vamos colher bons frutos para todos.

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