Por Flávio Dino, Governador do Maranhão
Um bom governo deve ser marcado por uma
prática constante de prestação de contas dos serviços realizados para a
população. Os governos republicanos cumprem rotineiramente esta função,
que não é apenas um dever, mas uma condição para manutenção da
legitimidade obtida nas urnas. Na
última sexta-feira, fiz questão de apresentar um balanço inicial das
ações do novo Governo do Maranhão, sublinhando o objetivo de promover
mais justiça social e mais igualdade para a nossa gente. Foram esses os
compromissos que assumimos com os 7 milhões de maranhenses e são eles
que nos estimulam em nosso trabalho, todos os dias, para que ao final
dos próximos quatro anos possamos ver que o Maranhão se encontrou com
seu verdadeiro destino: transformar as nossas riquezas em mais
prosperidade e justiça para todos.
Para
apresentação desse balanço, abordamos quatro eixos de atuação:
Políticas Sociais e Serviços Públicos; Ampliação da Infraestrutura;
Economia, Ciência e Tecnologia; e Combate à Corrupção. Em
cada eixo, já apresentamos muitos avanços que, com alegria,
compartilhamos com a população. Todas as informações estão na internet e
respondemos aos questionamentos da imprensa que participou desse
momento de prestação de contas. Para conhecê-las, convido a todos a
acessarem o site do Governo do Maranhão e as redes sociais, que apontam
cada uma das mudanças que alcançamos nesse começo de trabalho.
Demos
início a inovadores programas sociais, aprovamos medidas que ampliam o
acesso a direitos, cortamos gastos abusivos e transformamos o dinheiro
desperdiçado ou desviado em investimentos. A
mudança no uso do dinheiro público é sem dúvida a mola propulsora de
todo esse cenário. Este Governo não tergiversa ou se omite diante da
desigualdade. Tampouco compactua ou permite ilegalidades ou
imoralidades.
Por
causa dessas atitudes, estamos fazendo o Plano Mais IDH, asfaltamos
centenas de quilômetros de ruas, fizemos poços, aprovamos carteiras de
habilitação gratuitas para 2.000 jovens, nomeamos centenas de
concursados e aumentamos a remuneração de dezenas de milhares de
servidores, a exemplo dos professores (que tiveram 13% de reajuste). E
muito mais virá: investimentos de R$ 20 milhões em tecnologias sociais
na agricultura familiar; material escolar gratuito para crianças
carentes; 30 cozinhas comunitárias; mais restaurantes populares;
substituição de centenas de escolas de taipa; e o nascimento da rede
estadual de escolas profissionalizantes, com 23 unidades. Além disso,
estamos cuidando bem da Caema e do nosso Porto, que voltou a dar lucros,
e vamos lançar nas próximas semanas um pacote de apoio aos investidores
privados.
Há,
no entanto, quem avalie que o Maranhão engatou a “marcha à ré” e
critique abertamente a opção deste Governo por investir em políticas
capazes de dar oportunidades aos mais pobres. Evidentemente discordo
frontalmente desta avaliação, por acreditar que somente compreendendo as
dores diárias dos que sempre sofreram é que se pode realmente avançar.
Na
verdade, essas isoladas avaliações negativas derivam da "marcha à ré"
vigorosa que demos na roubalheira e nas negociatas das quadrilhas
prepotentes que privatizaram o dinheiro público. Só Deus mesmo para
salvar as vítimas da "síndrome de abstinência" decorrente do corte dos
dutos entre o Tesouro Estadual e as arcas privadas do coronelismo e seu
império midiático.
Enquanto
gritam os privilegiados de ontem, nós cuidamos do amanhã. O que nos
move é a indignação transformadora que quer substituir a desigualdade
pela justiça social; que não aceita o abandono que imperou ao longo das
últimas décadas; que busca o desenvolvimento de todos e para todos. O
Maranhão começou a virar a página de um passado que deixou marcas
profundas na vida de milhões de cidadãos excluídos. É para eles e com
eles que o Governo do Maranhão acontece, nesses 100 dias de mudanças. E
estamos apenas no início.
Nenhum comentário:
Postar um comentário