Luciana
Santos diz que seria sonho a antecipação do projeto do partido já para
2018, mas também dá a entender que, pela responsabilidade com o
Maranhão, Flávio deverá ser candidato à reeleição
A presidente nacional do PCdoB, deputada
federal Luciana Santos, está em São Luís onde participa da Assembleia
Mundial da Paz. O titular do Blog conversou com Luciana sobre a
especulação de que o governador Flávio Dino poderia ser candidato a
presidência da República. Apesar de mostrar empolgação com a ideia,
Luciana demonstrou que é um desejo do partido, mas que só deve ocorrer
em 2022.
“Nosso sonho era que Flávio já pudesse
ter sido reeleito para virar candidato a presidente do Brasil. Mas, sem
dúvida, essa é uma construção política que tem a ver com a vontade, pela
responsabilidade que Flávio tem com o povo do Maranhão. Mas quiçá a
gente tenha o entendimento dele antecipar este sonho, este projeto do
PCdoB de ter um candidato a presidência da República”, afirmou.
Luciana Santos elencou as
características que fazem de Dino um candidato competitivo, caso ele
aceitasse ser candidato. “Ele tem estatura, é um quadro político
respeitado, tem trânsito em todas as forças políticas, não é apenas no
campo da esquerda. Ele é ouvido por todos aqueles brasileiros que tem
compromisso com o país e tem relação com todos os sistemas de poder,
passando pelo judiciário, pela legislativo. Flávio, em um tempo curto,
deu grande contribuição como deputado federal. Ele é uma figura que fala
para o futuro do PCdoB”.
Para a presidente nacional do PCdoB, o
governador do Maranhão retira o peso que possa ser colocado á legenda,
modernizando o que representa hoje o partido. “Que bom que o Flávio
expressa o que é verdadeiramente o PCdoB. Porque, mesmo você tendo um
programa avançado, ideias novas, isso sempre se espelha nas pessoas, nas
figuras. E Flávio revela para o Brasil o quanto o PCdoB é contemporâneo
e é moderno”.
Governo Temer
Luciana Santos também comentou o
fracasso do governo Temer e o quanto a grave crise econômica deve
devastar o país. “O Temer vendeu estabilidade política e econômica. Não
entregou nem uma coisa nem outra. O impacto econômico da Lava Jato é
muito grande. Conversando com grandes empresários da construção civil,
eu senti que teremos demissões em massa. Outro reflexo será a
desnacionalização de empresas”, conjecturou.
Clodoaldo Corrêa
Nenhum comentário:
Postar um comentário