Artigo de Flávio Dino
Basta comparar
Para avaliar um governo, é necessário
compará-lo com o que outros fizeram e levar em conta a conjuntura econômica de
cada um. É necessário, também, avaliar a direção estabelecida, as prioridades
eleitas e a forma de governar. Com essas métricas, ao fazer as comparações
entre nossa gestão e os mandatos da oligarquia, vamos encontrar resultados
sempre melhores a favor da nossa equipe. Todos os números mostram que, em dois
anos e meio, ultrapassamos patamares que em décadas eles não conseguiram
alcançar.
O Maranhão que recebi era o estado das
rebeliões em Pedrinhas, das cabeças cortadas em cadeia nacional e dos toques de
recolher, todos os meses, na cidade de São Luís. O Maranhão que vivemos hoje
tem queda de 34% no número de homicídios na Grande São Luís, entre janeiro e
julho deste ano na comparação com o mesmo período de 2014 (governo passado).
Nos governos deles, o Maranhão era território livre para assaltantes de bancos,
crimes que geravam intranquilidade nas cidades, enquanto que hoje temos raras
ocorrências. Antes, as pessoas dirigiam bêbadas sem serem fiscalizadas, porque
não havia barreiras policiais; atualmente, a polícia faz operações para
diminuir mortes no trânsito, com grande êxito.
Isso são resultados dos nossos
investimentos em segurança, com nomeação de novos policiais, chegando à maior
tropa que o Maranhão já teve em sua história: 12 mil profissionais. Um
crescimento de 27% de efetivo em relação a 2014, apesar da enorme crise
econômica. E vem concurso aí.
Em 2015, recebemos uma série de hospitais
de fachada, que nunca chegaram a funcionar com resolutividade, apenas no papel
dos convênios e nos “fundos a fundos” misteriosos. Agora, estamos erguendo uma
verdadeira rede integrada de saúde com os cinco hospitais macrorregionais já em
funcionamento e outros dois que serão entregues ainda este ano. Fora dezenas de
conquistas como Rede Ninar, UTI materna, ampliação da radioterapia, Força
Estadual de Saúde, entre outras.
Na educação, estamos implantando o maior
programa educacional da história de nosso estado, o Escola Digna, que já
reformou ou reconstruiu mais de 600 escolas em nosso estado. Outras 300 novas
escolas estão sendo construídas, inclusive substituindo antigas escolas de
taipa, símbolo máximo do descaso a que foi relegado o estado por poucas
famílias que o controlavam para seus luxos, deleites e privilégios. Antes, os
estudantes maranhenses do ensino médio só conheciam escolas de tempo integral
pela televisão, vendo imagens de outros estados, e hoje temos 19 já entregues e
outras em implantação.
Em infraestrutura, estamos construindo
ou recuperando 2 mil quilômetros de asfalto em estradas estaduais e vias
urbanas. São obras em todo canto, em todo lugar, que beneficiam todos os
maranhenses, enquanto que no antigo regime vigoravam convênios eleitoreiros que
escravizavam os municípios.
Com o Plano Mais IDH, estamos atuando
nos 30 municípios mais pobres do estado, para garantir que justamente os que
mais precisam recebam os benefícios do Governo do Estado. Estive sexta-feira em
um desses municípios e uma professora disse que, antes, governador só aparecia
lá em tempo de campanha eleitoral, quando ia.
Em órgãos como o VIVA, o PROCON, os
restaurantes populares, a comparação mostra que fizemos mais unidades do que
todos os outros governos somados, levando serviços essenciais para perto das
casas das pessoas.
Certamente, muito ainda há o que fazer.
Não se vira uma página de 50 anos de descaso de uma só vez. É necessário o
esforço coletivo de quem acredita na transformação do nosso estado. De quem tem
fé que o Maranhão pode ser do tamanho que merece. Gigante pela própria natureza
e, principalmente, pela força de um povo que lutou décadas contra o atraso, e
agora finalmente dá passos firmes em direção a um futuro melhor.
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