
O líder da bancada oposicionista
observou que a revista apresentou, em sua última edição, “a farra de
convênios eleitoreiros ou com desvio de finalidade que acontece no
Maranhão” e citou o novo caso do convênio de R$ 270 mil assinado entre a
secretaria e a ONG para construir dois banheiros.
“O Governo do Estado se manifesta
dizendo que não são dois banheiros, são 57, entretanto no povoado tem
apenas 30 casas e os banheiros não foram feitos, o que é ainda mais
grave. O que dá o indicativo de que boa parte dos recursos conveniados,
especialmente com a Secretaria de Desenvolvimento Social, foram para o
ralo, o ralo da corrupção, da má aplicação dos recursos públicos, ou
quem sabe irrigar os caixas eleitorais”, garantiu.
Rubens Júnior enfatizou que as
denúncias de irregularidades começaram com o convênio assinado com a
Associação Vera Macieira, para melhoramento de caminhos de acesso ao
povoado Trechos, na Raposa, depois surgiu a Associação Comunitária Nossa
Senhora das Graças e mais recentemente os casos de Humberto de Campos,
Viana e Timon. O deputado lembrou que “em todas o governo segue
paralisado, omisso, inerte, silente”.
Durante seu pronunciamento, o deputado
Othelino Neto disse que denúncias em relação à Secretaria de
Desenvolvimento Social já viraram uma rotina e que toda semana surge uma
nova denúncia, a exemplo da feita por um aliado do governo, o prefeito
Chico Gomes, de Viana, que atesta que no município dele não aconteceram
as obras.
“Agora este na revista Época, tratando
desses dois banheiros que custaram nada mais nada menos do que R$ 270
mil, aí a secretária quando quer justificar o que não tem justificativa,
faz uma nova publicação no Diário Oficial, de uma errata, dizendo que
não eram 2, eram 5; e como o caso da Vera Macieira, dizendo que não era
no povoado Trechos, eram Trechos de outros povoados. Ou seja, quando a
secretária é pega na mentira, aí inventa uma nova mentira”, acusou
Othelino Neto.
Agência Assembleia
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