06 agosto, 2013

Segundo o deputado Simplício Araújo, a má distribuição de recursos para a saúde colocam o Maranhão com a pior expectativa de vida do país



Foto: Danielle Calvet
Segundo dados do IBGE divulgados na última semana, a expectativa do brasileiro alcançou a média de 73 anos. Porém, a unidade da federação do Brasil com menor expectativa de vida ao nascer é o Maranhão, com 68 anos, oito meses e sete dias, na média de ambos os sexos. Para o deputado federal Simplício Araújo (PPS / MA), a má distribuição dos recursos para a saúde é a principal causa para o estado amargar a última posição nesse quesito.


O levantamento mostra que o Maranhão sofreu uma queda: em 1980, os maranhenses estavam em 23º lugar, com 54 anos e seis meses. Apesar do aumento de quatorze anos e seis dias, outros Estados avançaram mais. O maior acréscimo no indicador de 1980 a 2010 foi no Rio Grande do Norte, que passou do 22º para 9º lugar no ranking. O indicador potiguar avançou 14 anos, sete meses e 24 dias, para os homens, e 17 anos e nove dias, para as mulheres.


"Existem municípios recebendo muito dinheiro e outros passam despercebidos pelo governo estadual. Existe uma má distribuição nos recursos transferidos pelo governo federal e pelo governo estadual aos municípios. Fora isso, a corrupção que assola o estado do Maranhão contribui de maneira decisiva para que o estado possua os piores índices não só em expectativa de vida, como também em desenvolvimento humano. Enquanto muitos estados brigam para ter saúde padrão fifa, o maranhense pede, pelo menos, saúde básica de qualidade", afirmou o parlamentar.

Assessoria de Comunicação

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