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© Facebook A cirurgia desastrosa ganhou atenção internacional e foi noticiada em diversos veículos |
Uma mulher russa de 28 anos foi embalsamada viva por engano, enquanto fazia uma cirurgia simples para remoção de cisto nos ovários. Segundo a agência estatal Tass, Ekaterina Fedyaeva recebeu formol – usado normalmente para preservar cadáveres – durante o procedimento, ao invés de uma solução salina.
A mulher foi diagnosticada com cistos nos ovários e passou por cirurgia para removê-los em março, em um hospital em Ulyanovsk, cidade no oeste da Rússia, de acordo com a emissora RT.
Os médicos tentaram limpar a cavidade estomacal de Ekaterina após administrarem o formol em sua veia, mas já era tarde demais.
A
sogra de Fedyaeva, Valentina Fedyaeva, disse à RT que após a operação, a
moça disse que sentia que estava morrendo. A partir daí seus órgãos
começaram a falhar e teve de ser mantida conectada a aparelhos para
sobreviver.
Segundo a imprensa russa, ela morreu na última
quinta-feira, mesmo depois de ser transportada do hospital de Ulyanovsk
para um centro médico em Moscou.
A
cirurgia desastrosa ganhou atenção internacional e foi noticiada em
diversos veículos. Rashid Abdullov, ministro da Saúde, Família e
Bem-estar Social da região de Ulyanovsk, classificou o caso como “uma
tragédia terrível”.
“Minhas profundas condolências à família de
Ekaterina Fedyaeva”, escreveu Abdullov no Twitter na semana passada.
“Esta é uma tragédia terrível. Nós forneceremos toda a ajuda necessária
para a família. Os responsáveis pela tragédia já foram responsabilizados
e as agências investigativas continuam trabalhando.”
Ainda
não está claro exatamente como o erro aconteceu, mas segundo Abdullov
os médicos esqueceram de ler o rótulo da embalagem da substância química
antes de administrá-la durante a operação.
As autoridades de
Ulyanovsk abriram uma investigação criminal sobre o caso e, por ordem do
governo, o médico-chefe do hospital em Ulyanovsk, assim como outros
médicos envolvidos na operação, foram demitidos, segundo a imprensa
local. Se forem acusados criminalmente e condenados, eles podem ser
presos.
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