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As licitações na gestão Marcos Pacheco ocorreram de acordo com o que prevê a lei
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Em uma tentativa de envolver a atual gestão da Secretaria de Saúde do
Maranhão (SES) nos escândalos, que resultaram na operação “Operação
Sermão aos Peixes”, pela Polícia Federal (PF), a mídia ligada ao
indicado como mentor dos crimes, o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad,
cunhado da então governadora Roseana Sarney, tenta deturpar informações
contidas nos relatórios da investigação.
No relatório da Polícia Federal, em poder de alguns profissionais da
imprensa, verifica-se que a operação “Sermão dos Peixes”, que apurou e
constatou o desvio de R$ 1,2 bilhão na SES, na gestão Ricardo Murad, em
nenhum momento investigou o governo Flávio Dino.
Ao contrário do que tenta passar os representantes do que restou do
grupo Sarney, ao monitorar Ricardo Murad, a PF descobriu que as
licitações na gestão Marcos Pacheco ocorreram exatamente de acordo com o
que prevê a lei, sem direcionamento. Ou seja, fica claro a legalidade
dos processos.
Mas na ânsia de confundir a opinião pública e jogar nuvem de fumaça
na investigação, setores da mídia sarneysista se encarregaram de
divulgar apenas um trecho do relatório onde nas escutas alguém garante
que o Instituto Cidadania e Natureza (ICN) ficaria com as administrações
dos hospitais Carlos Macieira e Tarquinho Lopes.
No entanto, no mesmo relatório, a Polícia ratifica que os dois
hospitais de referência não ficaram com o ICN, conforme foi dito pelos
investigados em seus diálogos. A PF também investigou e constatou que
aquilo que foi dito nas gravações de que o Instituto ficaria com estes
hospitais de referência, não se concretizou.
Djalma Rodrigues
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