26 maio, 2015

Cirrose hepática - Falando de saúde com a Dra. Débora Costa


A cirrose hepática é o resultado final de anos de agressão ao fígado, um processo crônico de destruição das células hepáticas, que ocorre de maneira difusa, com formação de cicatrizes e nódulos levando à necrose do órgão. É considerada uma doença terminal do fígado. 

Causas da cirrose:
Entre a mais comum podemos citar a cirrose alcoólica, o consumo diário de 720ml de cerveja ou 300ml de vinho já são considerados fatores de risco para doenças do fígado.


Hepatites virais:
Hepatites virais crônicas, principalmente a B e C, podem levar a cirrose após anos de doença ATIVA. Muitas vezes o paciente sequer desconfia ser portador de um dos vírus, só descobrindo muitos anos depois quando os sintomas da cirrose começam a se manifestar.


Hepatite auto-imune
Produção do nosso organismo de anticorpos inapropriadamente contra o próprio fígado.


Esteatose hepática não alcoólica
Fígado gorduroso que evolui para hepatite e posteriormente cirrose.


Cirrose biliar primária
Destruição das vias biliares e consequentemente do fígado.


Outras doenças menos comuns:
Hepatite por drogas
Fibrose cística
Doença de Wilson
Colangite esclerosantes primária
Deficiência de alfa 1 antitripsina


Sinais e sintomas:
Na fase inicial, a ausência de sinais ou sintomas dificultam o diagnóstico precoce. 


Quando os sinais e sintomas aparecem, o prognóstico já costuma ser severo e as implicações gerais para a saúde do paciente são comprometedoras.


Em fases mais avançadas da doença, o fígado apresenta-se endurecido e aumentado ao exame físico e outros sinais e sintomas vão aparecendo, tais como: desnutrição, hematomas, aranhas vasculares na pele, sangramentos gengivais, icterícia, ascite, hemorragias digestivas, encefalopatia, ginecomastia e, por fim, coma.


Diagnóstico:
Exames laboratoriais que avaliam a função hepática e exames de imagem como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a colangiografia endoscópica ajudam a definir o diagnóstico.
O diagnóstico de certeza é dado pela biópsia hepática, que pode ser feita utilizando-se técnicas diferentes, conforme o caso.


Tratamento:
Não há uma cura específica para a cirrose hepática. As lesões já estabelecidas são irreversíveis, mas pode-se tentar deter ou tornar mais lenta a progressão da doença.


Quando é possível afastar o agente causal (álcool, vírus, etc.), pode ocorrer algum grau de melhoria.


O tratamento definitivo da cirrose hepática é o transplante de fígado.

"A prevenção ainda é a melhor opção"
Dra. Débora Rocha é Especialista em Doenças do
Aparelho Digestivo e Endoscopia Digestiva Alta.
Av. Pedro Neiva de Santana 1841 sala C Altamira
Fone:(99) 981029001 e 991358500

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