
Denunciado duas vezes e com risco de sofrer uma
terceira denúncia, Michel Temer afirmou que não tem medo de ser preso
quando deixar o cargo; "Não temo, não [ser preso]. Não temo. Seria uma
indignidade e lamento estarmos falando sobre isso. Eu prezo muito a
instituição Ministério Público que, aliás, teve em mim um dos principais
suportes", disse
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- Denunciado duas vezes e com risco de sofrer uma terceira denúncia,
Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (7) que não tem medo de ser
preso quando deixar o cargo. "Não temo, não [ser preso]. Não temo. Seria
uma indignidade e lamento estarmos falando sobre isso. Eu prezo muito a
instituição Ministério Público que, aliás, teve em mim um dos
principais suportes", disse o emedebista à rádio CBN.
Atualmente, Temer está na mira da PF por irregularidades com o
Decreto dos Portos. Ele é acusado de receber propina para favorecer
empresas do setor portuário. Nesta segunda, o ministro do Supremo
Tribunal Federal Luís Roberto Barroso prorrogou as investigações por
mais 60 dias, a pedido da Polícia Federal. Segundo Temer, o crime já foi
"derrubado". "É um inquérito para investigar um assassinato que não tem
cadáver", disse.
O emedebista afirmou não estar preocupado com o fato de o STF ter
limitado o foro de deputados e senadores a casos relacionados ao
exercício do mandato e em função do cargo. O Supremo não analisou a
abrangência do foro para outras autoridades, como presidente da
República, por exemplo.
"É uma discussão que não me preocupa e, interessante, não deveria
preocupar ninguém. [...] Eu acho que, para quem comete o delito, talvez o
primeiro grau seja mais importante em face do número infindável de
recursos que você pode apresentar", acrescentou.
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