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Vereador estava com seu vaqueiro “Neném” em sua caminhonete Chevrolet S10 4×4 quando foi alvejado…
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Um
advogado que mora em São Luís, filho de um Promotor de Justiça
aposentado com sobrenome político muito conhecido no interior do
Maranhão é apontado como mandante do assassinato do vereador João
Pereira Serra (PSD), também conhecido como “Jango”, do município de
Maranhãozinho.
O
crime ocorreu por volta das 6h da manhã do último dia 23 de abril em
uma estrada vicinal na zona rural do município de Santa Luzia do Paruá,
quando o parlamentar saía da fazenda do pai dele [João Serra] em sua
caminhonete Chevrolet S10 4×4, rumo à BR-316.
Após 17 dias do assassinato, o Blog do Domingos Costa teve
acesso exclusivo a uma “documentação” e obteve relatos de fontes
fidedignas que contam com riqueza de detalhes tudo que aconteceu antes,
durante e depois da execução do vereador “Jango”, crime de grande repercussão estadual que chocou a Região do Alto Turi.
De acordo com o documento que o Blog do DC teve
acesso, o crime foi minuciosamente planejado e envolve diretamente três
pessoas: dois executores e um mandante, este último possuía desavenças
com a vítima.
– O crime
Na ocasião do crime, “Jango” estava acompanhado do seu vaqueiro identificado como “Neném”. Sentado no banco carona, o “pião” conseguiu escapar da emboscada e hoje está sob proteção policial em local não informado.
Em
depoimento a equipe da Polícia Civil que investiga o caso, “Neném” [a
testemunha ocular] contou tudo o que viu antes do seu patrão ser
assassinado por vários tiros. Segundo “Neném”,
ele e “Jango” seguiam pela estrada vicinal quando avistaram dois
homens, um deles foi logo reconhecido a certa distância.
Trata-se
do vaqueiro conhecido como “Nó Cego”, que estava acompanhado de outro
homem desconhecido, ambos em um ponto estreito e, portanto, estratégico
da estrada de terra.
“Aquele não é o ‘Nó Cego’ que está com uma arma na mão apontando para o carro?”, questionou o vaqueiro “Neném”
ao vereador “Jango”. Quando o parlamentar diminui a velocidade do seu
veículo para entender o que estava acontecendo foi logo surpreendido com
vários disparos de revolver calibre 38 e uma arma calibre 12.
– O mandante e a motivação
“Nó Cego”, apontado como sendo um dos executores, que atirou em direção a S10 4×4 antes mesmo do veículo parar, é funcionário – uma espécie de capanga – do advogado apontado como mandante do crime. “Nó
Cego” é, também, caseiro da fazenda do mandante, empreendimento este
que o advogado “herdou” do seu pai ainda em vida, um senhor já idoso.
A propriedade sob o controle do advogado fica localizada ao lado da fazenda do seu João
Serra, pai do vereador “Jango”. Foi, exatamente, as cabeças de gado da
fazenda que pertencia ao Promotor de Justiça aposentado o motivo das
desavenças entre o vereador assassinado e o advogado.
De acordo com informações repassadas ao Blog, o
Promotor de Justiça aposentado conhecia “Jango” desde a infância e
possuía estreita relação com a família dele, o que desagradava o
advogado herdeiro.
– Ameaça 10 dias antes

“Jango” foi crivado de bala com uma arma calibre 12…
Precisamente
dez dias antes do assassinato, o clima que já era ruim entre o vereador
e o advogado por conta de gado e ciúmes da relação de “Jango” com o
promotor aposentado, se agravou após uma discussão que eles tiveram na
estrada que dá acesso às fazendas.
As
chuvas fizeram a via quase que cortar e ficar praticamente intrafegável.
Um caminhão com gado da família de “Jango” acabou atolando em meio ao
lamaçal. O advogado passou pelo local e ao se deparar com a cena teve
uma discussão áspera com o vereador.
Então,
em seguida, advogado foi até a Fazenda do pai da vítima – que não
estava mais lá – e mandou um recado [leia-se ameaça] via seu João Serra. “Eu vou dar um presente para teu filho”, disse o homem que vinha ser o mandante do crime dias após.
E MAIS…
Do interior da caminhonete de “Jango” foi roubado o valor de R$ 8 mil reais e um revolver; “Jango” e seus irmãos eram considerados como filhos pelo Promotor de Justiça aposentado; Os
familiares com ajuda de amigos seguiram as pegadas dos executores , e
essas, direcionavam até a Fazenda do advogado que fica nas proximidades
do crime; O gerente “geral” da Fazenda do advogado – que não teve o nome
divulgado – pediu as contas após a morte do vereador; O pai e a mãe da
vítima, bem como o promotor aposentado estão, todos, em estado de
choque; O advogado e seu capanga, “Nó Cego”, são muito conhecidos na
cidade de São João Batista-MA.
Por DomingosCosta
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