Corpo do bebê foi levado pelo IML de Imperatriz |
Moradores de Grajaú ficaram comovidos
com o ocorrido na noite desta quarta-feira (27). Por volta das 19h, a
Delegacia de Polícia Civil da cidade estava lotada de pessoas que
acompanhariam o sepultamento do recém-nascido, B.S.S que teve apenas 42
dias de vida.
Muita gente tentava entender por que o
caixão com o bebê foi arrancado do túmulo pela polícia, acompanhada do
promotor Crystian Boucinhas e do Conselho Tutelar. A ação se deu após
denúncia de que o recém-nascido poderia ter sido vítima de estupro.
No depoimento da mãe do bebê, Maria
Uilane Sousa da Silva, ela relatou que o filho havia passado mal e foi
conduzido ao Hospital São Francisco, porque estava com febre e após ser
medicado, foi conduzido para o HGG (Hospital Geral de Grajaú), porque
teve o quadro alterado. No HGG a criança não foi recebida, pois segundo a
coordenação do hospital era caso de transferência para Imperatriz.
Seguindo orientação, a mãe levou a
criança para o Hospital Regional de Imperatriz, onde o menino passou
cerca de quatro dias internado, chegando a falecer. Segundo a mãe a
criança defecava sangue e o médico teria dito que alguém tentou matar a
criança, ou estuprar.
Maria Uilane já desconfiava e teria dito
a uma médica e a uma assistente social que o suspeitava de uma pessoa
que levou a criança ao banheiro e ao colocá-lo na cama novamente, a
criança se desesperou em choros e frequentemente passou a
ter sangramento nas fezes.
Segundo relata no depoimento, o médico
disse que o ânus do bebê estava sangrando e que deveria ser encaminhado
ao IML (Instituto Médico Legal).
Diante das informações, o Conselho
Tutelar de Imperatriz denunciou o fato em Grajaú e, foi justamente o
motivo da polícia ter ido ao cemitério impedir o enterro. O corpo do
bebê foi encaminhado ao IML de Imperatriz ainda na noite de
quarta-feira.
As informações são de Djacy Oliveira
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