O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), na
sessão desta terça-feira, 25, reafirmou que o aumento da criminalidade
no Maranhão se deve à falta de gestão, credibilidade e profissionalismo
uma vez que houve investimentos necessários para manter a ordem pública.
“Não podemos dizer de maneira nenhuma
que não houve investimento no Maranhão, porque houve sim. O que faltou
foi gestão, credibilidade e profissionalismo; com esses três requisitos
nós não temos como reduzir o índice de criminalidade”, afirmou Raimundo
Cutrim. Ele disse ainda que os dados apontam que o Maranhão hoje é a 15ª
cidade mais violenta do mundo. Mas ele discorda desse número tendo em
vista que, de acordo com levantamento feito pelo Ministério Público
junto ao IML, os dados divergiram dos fornecidos pela Secretaria de
Segurança Pública.
“Na realidade foram 986 homicídios em
2013, então, com esse número, São Luís seria a 8ª capital mais violenta
do mundo, com uma diferença de 176 homicídios”.
Ainda de acordo com Raimundo Cutrim, no
período dos anos de 1999 a 2003, o Maranhão foi o Estado menos violento
do Brasil. Em 2004 ficou em segundo lugar e, em 2005, em terceiro.
Caso Décio
Raimundo Cutrim voltou a criticar o
secretário de segurança Aluísio Mendes e mais três delegados que teriam
tentado envolvê-lo na morte do jornalista Décio Sá. “Eu sempre falo que a
mentira tem a perna curta. Isso foi uma tentativa de um assassinato
moral. Eles bateram, bateram e depois caíram em descrédito, pois quem
conhece minha história de vida e meu trabalho não tem como acreditar em
um absurdo desse. Nós não podemos acreditar nesse governo; é uma
vergonha. Temos governadora, mas não temos governo”, afirmou o
parlamentar.
Ele também disse que o Estado não pode
dar arma e farda para os militares que ainda não foram nomeados, assim
como também não pode pagar retroativo. “Dizer que os policiais vão
receber retroativo é o maior absurdo jurídico e uma falta de respeito
com a população do nosso Estado”.
Agência Assembleia
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