O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB)
denunciou da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (24),
que policiais militares aprovados no último concurso público do governo
do Estado, mas ainda não nomeados, foram convocados para trabalhar
durante o carnaval, fardados e portando armas. “Isso é crime de
responsabilidade. É ato de improbidade administrativa. É crime colocar
arma em mãos de civis para defender a sociedade”, afirmou.
Segundo Cutrim, 43 instituições
divulgaram uma nota, na mídia, neste final de semana, denunciando esse
fato, que ele acha que talvez nem tenha chegado ao conhecimento da
governadora do Estado. “Talvez o secretário não lhe disse: olha,
governadora, polícia sem nomeação é milícia”, observou.
Cutrim questionou o porquê de a
governadora ter sido conivente com o secretário de Segurança, Aluísio
Mendes, na tentativa de envolvê-lo no crime do jornalista Décio Sá, que a
Justiça mostrou, depois, não ser verdade. “Uma pessoa que assiste isso e
não toma providência, não tem condições de governar. Por isso é que
volto a afirmar que, no Maranhão, nós temos a governadora, mas não temos
governo”, analisou.
“Que dívida tão grande é essa que a
governadora tem com o secretário Aluísio Mendes, que comete todos esses
desmandos, os crimes de todas as modalidades? A gente só confere
quantidade. Só assalto a ônibus este ano já tem mais de cento e
sessenta”, indagou.
Agência Assembleia
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