21 março, 2014

Deputado Raimundo Cutrim volta a falar sobre emendas parlamentares

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) voltou a tratar, na sessão desta quinta-feira (20), sobre a liberação dos recursos provenientes das emendas parlamentares apenas de alguns deputados e criticou a postura da procuradora geral do Estado, Regina Rocha. Cutrim pediu que a Mesa Diretora adote medidas no sentido de resolver o problema das emendas positivas.

O parlamentar disse que o governo, ao não liberar os recursos das emendas para alguns, está praticando crime previsto na Lei Penal substantiva e atos de improbidade administrativa. “Não podemos deixar que o governo seja tratado como patrimônio particular. Aprovamos um orçamento e as nossas emendas têm que sair. As minhas emendas e de alguns não saíram e foram dados para alguns candidatos a deputados”, acusou.

De acordo com Raimundo Cutrim, o Estado possui uma procuradora geral “que é uma vergonha para o Maranhão”, e que seria “um braço do governo”. O parlamentar revelou que ela engavetou as representações que fez contra a governadora Roseana Sarney (PMDB). “Como é que eu posso acreditar em uma profissional representando uma instituição de tão alta responsabilidade?”.

Fez críticas também à governadora e ao grupo Sarney. “Hoje temos governadora, mas não temos governo. Eu não tenho medo de nenhum deles. Eu não tenho medo da família Sarney. Enfrentem-me, de peito a peito. O Cutrim não manda recado, eu falo”, afirmou. Voltou a fazer críticas ao secretário de Segurança, Aluísio Mendes, de que teria montado seu envolvimento no Caso Décio e com agiotagem.

“O que Aluísio fez no Maranhão? Acabou com a segurança pública. Nós estamos agora com 160 assaltos a ônibus e até hoje, os homicídios de 100 a 120 por mês”, contou.

Sobre as emendas, Cutrim afirmou que a Assembleia tem que tomar uma posição com relação ao assunto. “Quer dizer que paga a emenda de trinta e poucos deputados, e os outros? São distribuídos para os candidatos? Nós não aceitamos isso. Essas emendas têm que sair. Então, somos 42 deputados, não pode 32, 33 receberem e o restante não, porque a governadora acha que é patrimônio particular”, finalizou.

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