O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB),
durante pronunciamento feito na sessão desta quarta-feira, 19, voltou a
criticar a instalação da fábrica Suzano na região tocantina, cuja
inauguração vai acontecer amanhã, 20, com as presenças da governadora
Roseana Sarney, deputados estaduais e, provavelmente, com a presidenta
Dilma Roussef.
Segundo Raimundo Cutrim, a Suzano, é uma
empresa de grande porte na plantação de eucalipto, trará grandes
prejuízos para o Estado do Maranhão, assim como aconteceu no Espírito
Santo, onde 136 riachos e vários rios secaram após a plantação. Ele
disse também que os maranhenses foram somente o trabalho braçal.
“Daqui a um futuro bem próximo nós vamos
ter um grande deserto na área de Imperatriz, com a destruição da
agricultura, pecuária, fauna e a flora. A implantação da Suzano é o
maior crime que estão fazendo no Estado do Maranhão, que o Brasil todo
não quer, bem como essa termoelétrica, que o mundo todo não quer a
instalação, como também, a fábrica de cimento Nassau que vem poluindo
toda a nossa Baixada”, disse Raimundo Cutrim.
Propaganda
Raimundo Cutrim também voltou a criticar
as propagandas do Governo do Estado referente à construção dos
hospitais, segurança pública e a Estrada do Arroz. Também afirmou que
hoje o governo está vivendo em cima de uma propaganda enganosa. “É como
eu sempre digo aqui, hoje nós temos a governadora, mas não temos
governo. O maior crime que estão fazendo aqui para o próximo governo são
os hospitais, onde boa parte estão fechados, a exemplo de Maracaçumé,
Newton Bello e Jenipapo dos Vieiras. O prefeito que assumir um hospital
desse, ele quebra junto, pois foram obras eleitoreiras que não vão
funcionar nem hoje, nem amanhã e nem nunca. O custo é muito alto”,
frisou o parlamentar.
Sobre a segurança p[pública, Raimundo
Cutrim disse que o Maranhão está naufragado em homicídios e em outros
tipos de criminalidade, inclusive, assaltos a ônibus em São Luís. “Nós
estamos vivendo aqui numa verdadeira guerra civil aqui na grande Ilha de
São Luís, além disso, é uma vergonha a gente ter que ouvir propaganda
da Estrada do Arroz que já foi feita não sei quantas vezes no papel”,
afirmou Raimundo Cutrim.
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