20 março, 2014

Raimundo Cutrim volta a criticar instalação da Suzano na região tocantina

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), durante pronunciamento feito na sessão desta quarta-feira, 19, voltou a criticar a instalação da fábrica Suzano na região tocantina, cuja inauguração vai acontecer amanhã, 20, com as presenças da governadora Roseana Sarney, deputados estaduais e, provavelmente, com a presidenta Dilma Roussef.

Segundo Raimundo Cutrim, a Suzano, é uma empresa de grande porte na plantação de eucalipto, trará grandes prejuízos para o Estado do Maranhão, assim como aconteceu no Espírito Santo, onde 136 riachos e vários rios secaram após a plantação. Ele disse também que os maranhenses foram somente o trabalho braçal.

“Daqui a um futuro bem próximo nós vamos ter um grande deserto na área de Imperatriz, com a destruição da agricultura, pecuária, fauna e a flora. A implantação da Suzano é o maior crime que estão fazendo no Estado do Maranhão, que o Brasil todo não quer, bem como essa termoelétrica, que o mundo todo não quer a instalação, como também, a fábrica de cimento Nassau que vem poluindo toda a nossa Baixada”, disse Raimundo Cutrim.

Propaganda

Raimundo Cutrim também voltou a criticar as propagandas do Governo do Estado referente à construção dos hospitais, segurança pública e a Estrada do Arroz.  Também afirmou que hoje o governo está vivendo em cima de uma propaganda enganosa. “É como eu sempre digo aqui, hoje nós temos a governadora, mas não temos governo. O maior crime que estão fazendo aqui para o próximo governo são os hospitais, onde boa parte estão fechados, a exemplo de Maracaçumé, Newton Bello e Jenipapo dos Vieiras. O prefeito que assumir um hospital desse, ele quebra junto, pois foram obras eleitoreiras que não vão funcionar nem hoje, nem amanhã e nem nunca. O custo é muito alto”, frisou o parlamentar.

Sobre a segurança p[pública, Raimundo Cutrim disse que o Maranhão está naufragado em homicídios e em outros tipos de criminalidade, inclusive, assaltos a ônibus em São Luís. “Nós estamos vivendo aqui numa verdadeira guerra civil aqui na grande Ilha de São Luís, além disso, é uma vergonha a gente ter que ouvir propaganda da Estrada do Arroz que já foi feita não sei quantas vezes no papel”, afirmou Raimundo Cutrim.

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