A informação foi confirmada pela família do jornalista

Gil Gomes morreu aos 78 anos, nesta terça-feira (16/10), em São Paulo. O ex-repórter policial passou
mal na segunda-feira (15) e foi encaminhado desacordado ao Hospital São
Paulo, na zona sul da capital paulista, mas não resistiu. A informação
foi confirmada pela família do jornalista.
De acordo com a família, a morte de Gil foi comunicada pelos médicos no início da manhã. A causa não foi divulgada.
“Ele
estava na casa da filha dele. Passou mal ontem e foi encaminhado ao
Hospital São Paulo. Passou a noite no hospital. Hoje de manhã recebemos a
notícia. Ele estava com um grau de Parkinson muito avançado. Não
sabemos a causa da morte ainda”.

Gil
era portador de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença
degenerativa que o fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de
se mover e sofrer com tremores.
O
jornalista era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem teve
duas filhas — Flávia e Nathalie. Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a
escritora Ana Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três
filhos: Daniel, Vilma e Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma
hepatite C. O jornalista também deixou quatro netos.

Gil
Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira
por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua
carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991
e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time
de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT.
Na
ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da
dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes. As
aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia
com a mão. (R7)
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