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Governador Flávio Dino e a ministra Tereza Campello no lançamento do 'Mais Bolsa Família Escola' |
As melhores experiências propiciadas pelos caminhos
que percorremos são os diálogos que travamos e que nos fazem refletir,
amadurecer ideias e colocá-las em prática. Ao longo de tantas caminhadas pelo
Maranhão, muitas vezes ouvi de mães a alegria de ter seu filho com acesso ao
ensino profissionalizante e tecnológico através dos Institutos Federais (IFMA),
ou relatos de outras famílias que mantém a esperança de que seus filhos ali
ingressem.
Hoje, o Maranhão infelizmente não possui uma rede
estadual de escolas para ensino tecnológico aos nossos jovens, que muitas vezes
saem de sua terra em busca de oportunidade fora do Estado. Essa realidade é
exatamente o que nós queremos mudar. Mas como fazer isso diante de tantas
dificuldades? Não é tarefa simples, mas finalmente demos os primeiros passos na
implementação desse objetivo, com décadas de atraso em relação a outros
Estados.
Com políticas públicas voltadas para a inclusão
social, o Governo do Estado começa a trilhar essa nova estrada, que tem como
principal objetivo fazer com que as nossas riquezas promovam desenvolvimento
para todos, meta essa que foi amplamente aprovada pelos maranhenses em outubro
de 2014. Diversas experiências internacionais, como China, Canadá e Coreia do
Sul, por exemplo, comprovam que a estratégia mais eficaz para a Justiça Social
é a Educação.
Na semana que passou, demos mais alguns passos
significativos para termos mais aprendizagem nas escolas maranhenses. Editamos
o Decreto que regulamenta o programa Mais Bolsa Família Escola, que foi
lançado ao lado da ministra Tereza Campello, responsável pelo programa Bolsa
Família no Brasil. Serão mais de 1 milhão de estudantes maranhenses que
receberão, através de cartão magnético tipo débito, parcela anual de R$ 46 para
compra exclusiva de material escolar. Com recursos oriundos do Fundo Maranhense
de Combate à Pobreza, a Secretaria de Desenvolvimento Social vai transferir em
janeiro de 2016, direto às famílias inscritas no CadÚnico do Governo Federal, esse
valor, para que possam ter acesso, muitas delas pela primeira vez na vida, a
fardamento ou calçado escolar, livro paradidático ou uma simples caixa de lápis
de cor, com que poderão ver pela primeira vez seus sonhos coloridos no papel.
Em outra frente, começamos a investir
aproximadamente R$ 500 milhões em infraestrutura educacional em todo o
Maranhão, através do programa Escola Digna gerenciado pela Secretaria de
Educação. Além da fundamental tarefa de substituir escolas de taipa nos
municípios e promover o ambiente escolar acolhedor para milhares de pequenos
maranhenses, esse programa prevê também a efetivação da Educação em Tempo
Integral através de 30 Núcleos nas maiores cidades do Maranhão e a qualificação
dos professores – com formação continuada na docência.
Vale lembrar que em 2015 também aplicamos R$ 250
milhões em valorização salarial e progressões profissionais aos professores
estaduais. Apresentamos, portanto, um amplo cardápio de investimentos para que
o processo de formação de nossos jovens seja cada vez mais qualificado. Este,
sem dúvida, é o maior programa educacional da história do Maranhão, cujos
efeitos serão claramente sentidos nos próximos 10 anos. E é exatamente por
serem investimentos cujos frutos demoram algum tempo para serem colhidos que
muitos governantes não os priorizam, mas eu não governo para fazer demagogia
superficial, e sim para transformar de verdade a vida das pessoas.
Essas não são decisões “frias” de um governo
burocrático, mas sim decisões dotadas de coragem para ampliar direitos a quem
sempre teve oportunidades negadas. Em vez de soluções equivocadas como a
redução da maioridade penal, que infelizmente a Câmara aprovou de modo
inconstitucional, o Maranhão propõe dar a todas as crianças e jovens o direito
de sonhar com um futuro melhor. Sonhos esses que têm as cores de um Estado mais
democrático, com mais desenvolvimento e mais justiça para todos.
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