
O deputado federal Márcio Jerry
enquadrou, nesta terça-feira (2), na Câmara dos Deputados, parlamentares
da oposição maranhense que tentaram construir um escândalo com base nos
depoimentos do ex-delegado Tiago Bardal, preso por envolvimento em
vários crimes, e do delegado licenciado da Polícia Civil do Maranhão,
Ney Anderson Gaspar.
“Queria deixar caracterizado este fato
de que se tenta trazer para cá, como se fosse um escândalo gigantesco,
coisas que são, na verdade, uma espécie de _vendetta_ de dois agentes de
segurança, um dos quais, hoje é um presidiário no Maranhão’, lembrou
Jerry. Sem dar respostas básicas ao público presente na audiência da
Comissão Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Bardal e
Gaspar acabaram deixando clara a intenção de incriminar o atual
Secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, e sendo
acusados de mais uma irregularidade.
“Se você é uma autoridade pública, tem
conhecimento de um crime, a sua responsabilidade imediata para não
incorrer em crime da prevaricação é comunicar as autoridades, que não
estão só no Executivo, estão também em outras instâncias do Poder”,
apontou Jerry. “O Deputado Federal Aluísio Mendes fez perguntas sobre
nome, providências, responsabilidades e nenhuma teve uma resposta
afirmativa, precisa, concreta: foi fulano, foi sicrano, foi beltrano, em
circunstância A, B, C ou D. Então nós temos todo um enredo aí, marcado
por muito esforço de ficção, para tentar se incriminar o delegado
Jefferson Portela”, afirmou após a exposição de Bardal e Gaspar.
Durante a oitiva, a dupla acusou o atual
Secretário de agir politicamente, designando investigações para
perseguir supostos grupos da oposição maranhense e de estabelecer um
código próprio na corporação policial do Estado.
Bardal era superintendente de
investigações criminais quando foi preso, em fevereiro de 2018, suspeito
de envolvimento com uma organização criminosa que praticava o roubo de
cargas e contrabando no Maranhão. Chegou a ser solto, três meses depois,
mas voltou à prisão, acusado de extorquir dinheiro de assaltantes de
banco para facilitar as ações dos criminosos no estado. No último dia 26
de junho, foi oficialmente expulso dos quadros da Secretaria de
Segurança Pública, após responder a um processo administrativo dentro da
instituição.
Assista o vídeo:
Domingos Costa
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