O
Maranhão está entre estados que acabam de ser incluídos entre as
unidades da federação autorizadas a fornecer à União Europeia (UE) carne
bovina para a fabricação de produtos industrializados. O número de
estados aumentou de nove para 23.
A
inclusão do estado se deve ao reconhecimento do status sanitário do
rebanho maranhense que, para o presidente da Agência Estadual de Defesa
Agropecuária (Aged-MA), Sebastião Anchieta, é fruto do esforço conjunto
do governo e dos produtores. “Desde que foi fundada, há 14 anos, os
principais objetivos da Aged têm sido garantir o status sanitário do
Maranhão, trabalhar para a sanidade dos animais e vegetais do estado,
bem como para a segurança alimentar da população. A aprovação do
Maranhão como fornecedor de carne bovina pela União Europeia é mais uma
comprovação dos avanços que temos conquistado e que só tendem a
aumentar, com a dedicação de nossos fiscais agropecuários e a
colaboração dos produtores”, ressaltou.
Isso
significa que os produtores poderão agora comercializar bois para os 77
frigoríficos brasileiros que são habilitados a exportar para o bloco.
Pelo status atual, as plantas frigoríficas devem cumprir exigências da
União Europeia para estabelecer essa relação comercial. Os frigoríficos
do estado precisam trabalhar essa habilitação para ter acesso a mais
esse mercado.
Para
o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser, “a
aceitação do status do Maranhão por um mercado tão exigente quanto a
União Europeia significa que estamos no caminho certo, que os esforços
de produtores e do governo estadual vem contribuindo para que o nosso
gado conquiste cada vez mais espaço no mercado internacional, seja vivo
ou beneficiado”.
Exportação de bois pelo Maranhão
Com
o início da operação de carga viva pelo Porto do Itaqui em 2015, já
foram exportadas mais de 11 mil cabeças de gado maranhense para o Líbano
e Venezuela. A operação gerou recursos na ordem de R$ 42 milhões para
pequenos e médios produtores do Maranhão, apenas no primeiro
quadrimestre de 2016.
Ao
todo, entre gado maranhense e paraense, foram embarcadas 27 mil cabeças
nos primeiros quatro meses de 2016. A tendência é de crescimento, uma
vez que o Porto do Itaqui vem se consolidando como o porto preferencial
da região Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), responsável
pela produção de 120 milhões de cabeças de gado, mais de 50% de toda a
produção de gado nacional.
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