08 junho, 2016

Acusado de matar escrivã de polícia é condenado a 35 anos em Caxias

Francisco Alves Costa seguirá em regime fechado por crime de homicídio.
Loane da Silva Thé foi morta quando colhia depoimento sobre estupro.

 
Do G1 MA 
 
Loane Maranhão tinha 32 anos e foi morta em Caxias com uma facada no pescoço (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Loane Maranhão tinha 32 anos e foi morta com facada no pescoço (Foto: Reprodução/TV Mirante)
 
Em júri promovido pela 2ª Vara da Comarca de Caxias (MA), município localizado a 360 km de São Luís, o lavrador Francisco Alves Costa foi condenado nessa terça-feira (7) a 35 anos de prisão em regime fechado por crimes de homicídio e tentativa de homicídio cometidos, respectivamente, contra a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé e contra a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida.
 
O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Arthur Almada Lima e foi presidido pelo juiz titular da Vara, Anderson Sobral de Azevedo.
 
Segundo denúncia, no momento em que Loane foi morta em 15 de maio de 2014 no momento em que colhia o depoimento do réu na Delegacia Especializada da Mulher (DEM) da cidade. O acusado investiu contra a escrivã, atingindo-a no tórax, e golpeou, também no tórax, a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida, que tentava socorrer a colega de trabalho ferida. Francisco prestava esclarecimentos sobre crimes de estupro praticados contra as suas duas filhas menores.
 

Francisco Alves Costa, 48, abusou sexualmente das filhas por nove anos, em Caxias, no MA (Foto: Reprodução/ TV Mirante)
Francisco Alves Costa abusou sexualmente das
filhas por nove anos (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Interrogado, ele afirmou que cometeu o homicídio contra Loane por achar que seria preso pelo estupro das filhas menores, crime que o réu confessou por ocasião do interrogatório. A Justiça negou o direito do condenado recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva do mesmo.
 
Em abril de 2015, a Justiça do Maranhão havia condenado Francisco Alves Costa, a 72 anos de prisão pelo crime de estupro das duas filhas, de 15 e 17 anos. As jovens sofreram abuso sexual no período de outubro de 2005 e se estendido até maio de 2014, pouco antes da prisão em flagrante do acusado. Quando tudo começou as meninas tinham 9 e 10 anos.

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