Uma
das propostas que está na pauta da Federação dos Municípios do Estado do
Maranhão ( Famem ), durante a realização da XXI marcha a Brasília é o
Projeto de Emenda Parlamentar 71/12, que será encaminhado pelo
presidente Erlanio Xavier ao Conselho Político da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM).
No
projeto, os prefeitos do Maranhão defendem que o mandato dos gestores
municipais se estenda até 2022. Daí em diante, o calendário para todos
os cargos eletivos seria unificado, gerando economia de cifras
milionárias para o país segundo eles.
Em
2016, quando foram eleitos os atuais gestores municipais, as eleições
custaram somente à Justiça Eleitoral mais de R$ 750 milhões.
“Neste
momento de extrema dificuldades para os municípios, gestores e
população de maneira geral, enxergamos completamente desnecessários os
gastos com a realização de eleições que se alternam de dois em dois anos
no país”, enfatiza o presidente da Famem.
Pela
proposta da PEC 71/12, apresentada pelo ex-senador e presidente do MDB
Romero Jucá (RR), prefeitos e vereadores eleitos em 2016 teriam
estendidos seus mandatos por mais dois anos. A partir de 2022, os
pleitos se unificariam e passariam a ser realizados a cada quatro anos.
Há ainda um detalhe importante: o instituto da reeleição seria
definitivamente suspenso.
Esse e
outros temas serão debatidos com a bancada federal do Maranhão durante a
reunião dos prefeitos com deputados e senadores previstas na
programação da Famem na Marcha.
Nos
encontros com os prefeitos maranhenses o presidente da Famem, Erlânio
Xavier, tem defendido o apoio à PEC. O mesmo não percebeu nenhuma
resistência à proposta entre os prefeitos maranhenses.
EnquantoissoMaranhão
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