
A Polícia Civil decidiu expulsar o ex-superintendente da 
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Tiago 
Bardal, após responder um processo administrativo, que resultou na perda
 do cargo. Tiago Bardal foi preso pela primeira vez em fevereiro de 
2018, suspeito de envolvimento com uma quadrilha de contrabandistas que 
atuava em São Luís.
Depois de três meses ele foi solto para responder em liberdade, mas 
voltou a ser preso em novembro, junto com outros investigados, de São 
Luís e Imperatriz, por extorquir dinheiro de assaltantes de banco para 
facilitar as ações dos criminosos no Maranhão.
De acordo com as investigações, os casos de extorsão começaram em 
2015, quando Tiago Bardal era o delegado-chefe do setor de inteligência 
da polícia em Imperatriz. Segundo a Secretaria de Segurança, o valor 
negociado seria em torno de R$100 mil reais por mês, para proteger a 
maior quadrilha de assaltantes de banco com atuação no Maranhão, Pará e 
Tocantins.
Entenda o caso 
O superintendente estadual de investigações criminais, Tiago Bardal, 
foi exonerado do cargo por ter sido encontrado em um local que era alvo 
de crimes e investigado pela Polícia Militar.
Policiais Militares e outras cinco pessoas que não integram a polícia
 são suspeitas de integrarem um grupo criminoso com atuação na Região 
Metropolitana de São Luís. Os militares foram presos na manhã do dia 22 
de fevereiro de 2018 no Arraial, no Quebra Pote, zona rural de São Luís.
 Armas, bebidas alcoólicas e cigarros foram apreendidos também.
A operação foi realizada pela Polícia Militar. No caminho para o 
Quebra Pote, Thiago Bardal foi encontrado próximo da região suspeita em 
um carro com Ricardo Jefferson Muniz Belo, que seria o seu advogado. 
Segundo o secretário de segurança pública, Jefferson Portella, ao ser 
questionado, o superintendente afirmou que estava vindo de uma festa, 
mas depois mudou a versão falando que procurava um sítio para compra.
Contrabando no Quebra-Pote 
O secretário também informou que, após a abordagem ao delegado, 
policiais seguiram até um porto clandestino, localizado em um sítio da 
região do Quebra Pote. Por lá eles também encontraram uma patrulha de 
militares dentro de um carro, que foram abordados e presos. Armas, 
bebidas alcoólicas e cigarros também foram apreendidas.
No dia 26 de fevereiro de 2018, um sargento, um major e um soldado – 
que a polícia diz que participavam da quadrilha – tiveram a prisão 
preventiva decretada, além de outras cinco pessoas que não integram a 
polícia.
Na dia 27 de fevereiro de 2018, o advogado Ricardo Jefferson Muniz 
Belo prestou depoimento à polícia. Durante seu interrogatório contou uma
 versão diferente da que foi dita inicialmente por Thiago Bardal. 
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança (SSP-MA), o advogado tem 
ligação direta com o Rogério de Sousa Garcia, ex-vice-prefeito de São 
Mateus que é apontado como um dos chefes do esquema criminoso e está 
preso. (Informações do G1MA) 
 
 
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