Por GLOBOESPORTE.COM
Festa, mesmo sem vitória, não é comum no
futebol, ainda mais quando o adversário é o último colocado no
campeonato, mas a torcida do Moto não ligou muito pra isso no empate,
por 1 a 1, na noite deste domingo, contra o Itapecuruense, no Estádio
Nhozinho Santos, pela última rodada da Série B do Campeonato Maranhense.
Os números referentes à presença do
público não foram informados. Como a Prefeitura de São Luís patrocinou o
jogo, os ingressos foram trocados por quilos de alimentos não
perecíveis.
O gol do Itapecuruense foi marcado aos
quatro minutos do segundo tempo, por Marcos Santa Rosa. O Moto só
empataria aos 47, no último lance do jogo, com Kleber Pereira, em jogada
por cima aproveitando um cruzamento do zagueiro Gleisson, que avançou
pela direita.
A partida foi marcada por festa do
início ao fim. Antes de a bola rolar, Kleber foi homenageado e chorou,
assim como chorou quando fez o gol e também quando lembrou da família.
Entre tantas formas de eternizar o momento, a diretoria do clube
entregou a camisa de número 23, a usada pelo jogador, em um quadro. A
camisa escolhida foi a segundo, na qual o branco predomina.
Outro fato que chamou atenção foi a
camisa verde branca utilizada pelo Moto. Desde 1944 o clube mudou para
rubro-negro e neste domingo voltou a vestir as primeiras cores de sua
história.
Familiares do ex-presidente do Moto, José Pereira dos Santos, que faleceu na última semana, o representaram na homenagem.
Com a bola rolando, Kleber começou no
banco de reservas, pois reclamou de uma dor na coxa direita. Ficou no
banco até o segundo tempo, quando entrou faltando 15 minutos para o fim
do jogo e marcou o gol do empate, o que evitou a segunda derrota do time
no campeonato.
- Chega um determinado momento na vida
que temos que ter descanso. Conversei com minha família. Lógico que
ninguém queria que eu parasse, ainda mais a torcida do Moto, mas o
jogador não fica pro resto da vida – disse Kleber ao fim do jogo.
Antes de Kleber entrar, o destaque do
Moto foi o jovem Henrique, de apenas 19 anos. Com habilidade, fez
jogadas que levantaram a torcida.
No Itapecuruense, o time chegou a
pressionar e dominou o jogo em alguns momentos. Depois de abrir o
placar, chegou perto de fazer o segundo com a boa presença de área do
atacantre Date.
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