06 setembro, 2013

Valéria Macedo repercute visita da Comissão de Saúde ao município de Rosário


A presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputada Valéria Macedo (PDT), destacou na sessão desta quinta-feira (5), a realização de uma audiência pública - a ser agendada posteriormente - para discutir a saúde no município de Rosário.

Na última terça-feira, Valéria Macêdo, Francisca Primo (PT) e Eliziane Gama (PPS) foram àquela cidade, atendendo a uma solicitação da Câmara Municipal, ocasião em que a prefeita Irlahi Moraes (PMDB), a secretária de Saúde, Mauricéia, vereadores e membros do Conselho Municipal de Saúde relataram as péssimas condições na saúde, especificamente na Unidade Mista que, apesar de ter sido interditada pela Vigilância Sanitária do município e pelo Ministério Público, está funcionando sem as mínimas condições de atendimento.

“Há desrespeito em relação às recomendações da Vigilância Sanitária e do Ministério Público que fecharam essa unidade por não ter condições de realizar principalmente os partos, cirurgias eletivas e por não ter equipamentos para fazer um atendimento de urgência e emergência”, disse Valéria Macedo.

A parlamentar também destacou a importância de se discutir tecnicamente o SUS para a região do Munim, que compreende os 12 municípios, bem como a adesão para que Rosário seja um município de referência, uma vez que o município é a porta de entrada para a região. Além disso, está em andamento a implantação de uma UPA regional.

Ao participar de uma reunião no legislativo municipal, os vereadores externaram preocupação com a população que não está recebendo atendimento digno e de qualidade. Eles afirmaram que o cidadão rosariense recorre a São Luís nos casos de atendimento de média e alta complexidade. Também disseram que o último parto em Rosário ocorreu em 29 de dezembro de 2012, por causa da falta de infraestrutura para atendimento das gestantes.  “Essa unidade mista precisa de reforma, novos equipamentos e de profissionais especializados para que o município de Rosário possa dar realmente um tratamento de qualidade aos munícipes”, defendeu.

Os membros do Conselho Municipal de Saúde também denunciaram duas clínicas particulares que, segundo eles, recebem convênios do Estado, mas não atendem a Rede SUS. Também reclamaram do atendimento na rede básica que, pela falta de médicos e medicamentos, muitos pacientes são obrigados a procurar outros municípios.

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