20 novembro, 2012

Deputado Zé Carlos participa de reunião do Disque Denúncia

 


A sociedade maranhense desconhece detalhes do trabalho desenvolvido pela equipe do Disque Denúncia no Estado porque os resultados dependem do sigilo das informações. Mesmo assim, a atuação silenciosa deste projeto de cooperação social em prol da segurança pública é positiva. Esse modelo de ação tem dado certo em 18 países, tendo como percussor desta experiência, no Brasil, o Rio de Janeiro.

Lá, a participação da sociedade acentuou-se tanto que o nível de sequestros foi controlado sensivelmente e o serviço consolidou-se como uma importante ferramenta no combate ao crime. No Maranhão, o projeto faz quatro anos que existe, auxiliando na desarticulação de ações criminosas e também na identificação de seus envolvidos.

Para que as atividades previstas pelo Disque Denúncia aconteçam de forma efetiva, é necessário, além do Estado e da sociedade civil, que as entidades privadas também se engajem.

Assim como no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Bahia, no Pará, em Pernambuco e no Espírito Santo, os projetos obtiveram sucesso porque são desempenhados de forma articulada com todos estes setores. Essa mesma conquista tem sido buscada pela equipe do Disque Denúncia no Maranhão.

Com o intuito de conquistar novos parceiros, foi realizada uma reunião preliminar na sede da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem), na última quarta-feira (14), promovida pelo Disque Denúncia. Na ocasião, representantes de instituições públicas e privadas foram sensibilizados sobre a importância desta iniciativa, já que o seu progresso e interiorização no estado dependem de sua sedimentação no meio social.

O deputado Zé Carlos do PT foi convidado mais uma vez a fazer parte deste debate porque dialoga com o projeto desde o ano passado, enquanto esteve a frente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Maranhão. Desde então, é uma voz na Casa em defesa desta causa, que acredita ser de interesse de todo maranhense.

“O combate ao crime deve ser enraizado em todas as camadas da população, através de ações que vão desde aquelas de caráter preventivo até as que exigem uma postura mais incisiva, como é o caso do trabalho desenvolvido pelo Disque Denúncia” afirmou o parlamentar petista.

O DISQUE DENÚNCIA

Em sua estrutura, existe uma central de atendimento, onde são coletadas denúncias que preservam o anonimato, podendo ser feitas através de contato telefônico. Depois de recebidas as informações, especialistas cruzam os dados e os direcionam a entidade competente; para isso, a parceria com profissionais da polícia é fundamental.

Além disso, o Disque Denúncia é fonte primorosa para a elucidação de vários casos públicos, a exemplo do assassinato do jornalista Décio Sá e do sequestro do menino Pedro Paulo Lemes, ocorrido em Imperatriz. O Disque Denúncia também dispõe de um vasto mapa que aponta as principais ocorrências de crimes, constituído por categorias.

OS NÚMEROS

A central de atendimento do Disque Denúncia, só no mês de outubro, registrou 4.287 ligações. Números estes que representam 1.631 denúncias e 2.656 atendimentos, totalizando uma média de 139 ligações diárias. Dentre as cidades que originaram as denúncias, além de São Luís, estão Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. Chapadinha, Pinheiro, Viana, Rosário e Zé Doca também representam índice de ocorrências.

Relatórios recentes produzidos pelo projeto revelam que os crimes mais recorrentes são os de tráfico de drogas, seguido por barulho e corrupção. Fazem parte ainda do ranking os casos de foragidos da Justiça, homicídios, maus tratos, roubos ou furtos, consumo de drogas e violência contra a mulher.

“É inegável a permanência de um projeto como o Disque Denúncia no Maranhão. Com o estímulo à participação da sociedade no enfrentamento da criminalidade, ela responde com denúncias. O próximo passo é agregar mais parceiros a essa luta”, concluiu o deputado Zé Carlos.

Está previsto para acontecer, ainda em dezembro, um grande evento promovido pelo Disque Denúncia que reunirá setores organizados, instituições públicas e grupos empresariais. Você também é convidado (a) a fortalecer essa corrente.

Assecom / Zé Carlos

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