04 novembro, 2012

Amaclube critica e culpa a FMF no caso do Viva Nota

Sérgio Frota
O presidente da Associação Maranhense de Clubes de Futebol (Amaclube), Sérgio Frota, desmentiu na sexta-feira, o mandatário da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo, e informou que o dinheiro do Viva Nota não será repassado aos times este ano por causa da tentativa do dirigente da entidade em assumir o controle financeiro do programa do governo de incentivo ao futebol maranhense.
 
Um dia antes, na quinta-feira, Antônio Américo disse que os clubes tinham pedido para ele assumir o controle financeiro do repasse do Viva Nota porque estavam insatisfeito com a gestão do presidente da Amaclube. Sérgio Frota negou e disse que foi o próprio cartola que teria lhe avisado que tinha desejo de controlar a verba do programa. “Infelizmente, o Antônio Américo é muito vaidoso e no fim do ano passado me disse que queria assumir o controle financeiro do Viva Nota. O único presidente de clube que ficou do lado dele foi o do Moto, Sarney Neto, na época, por ter se desentendido comigo. E tenho como provar o que estou falando”, afirmou.
 
De acordo com Sérgio Frota, o presidente da FMF ainda não conseguiu viabilizar financeiramente nenhuma das competições que organizou à frente da entidade. “O mais importante não é discutir de quem é a culpa pelo dinheiro do Viva Nota não ter saído, mas viabilizar financeiramente as competições. Todos os campeonatos promovidos pela FMF são deficitários e ele [Antônio Américo] nunca conseguiu um patrocinador para os torneio que a entidade que dirige ele promove, pois com a tentativa fracassada da FMF de assumir o controle financeiro do repasse, os times deixaram receber R$ 2 milhões de reais”, disse.
 
Para discutir se os filiados a Amaclube ainda vão continuar disputando a Copa União, Sérgio Frota convocou uma reunião para amanhã à noite, no auditório da HCG, no São Francisco. “Vamos vê se há condições dos times continuarem disputando a Copa União. A FMF disse que vai pagar as taxas de arbitragem e pagará os ônibus para os times viajar, mas só isso não viabiliza a disputa, porque quem trabalha no futebol sabe que as despesas vão muito além disso. E, como presidente da Amaclube e do Sampaio, vou acompanhar o que a maioria decidir, inclusive, parar a disputa”, comentou.
 
O Estado

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