
São pessoas
que estudam após se aposentarem por não ter tido condições financeiras
ou tempo, quando jovens; são pessoas que redobraram o esforço físico e
passaram a frequentar o banco escolar; são pessoas que ultrapassaram o
medo do preconceito e de críticas de familiares e de amigos e lá estão
de volta ao banco escolar.
Muitas frases
feitas serviriam para justificar o porquê negativo ou positivo do
retorno. Uma em especial define para ambas as situações. “Quando se quer
fazer algo sempre se arruma um jeito, quando não quer, arruma ma
desculpa”.
Mas, chega o
momento compensador: as formaturas. Nelas pode faltar roupa padrão, os
parentes e amigos podem ficar enciumados, mas não falta o orador com a
frase “de que perderam noites de sono estudando para as provas”. E é
verdade.
Pois,
enfrentando todas essas dificuldades, o exemplo supracitado bateu à
porta do autor do texto e suas irmãs, Norma e Josélia, as amigas
Veraeide e Jadna, jovens com mais de quarenta anos, em 2007 retornaram à
escola para concluírem o ensino médio em 2008.
Quando haviam
parado nos anos oitenta, o ensino era chamado de primeiro e segundo
graus e até a periodicidade mudou. Porém, elas concluíram depois dos
próprios filhos, que ainda eram apenas sonhos quando elas quando
pararam. São ou não exemplo a ser seguido?
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito
Pedro Cardoso da Costa é colaborador do blog Barradocordanews.com
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