País representa 20% do consumo 
mundial do crack; cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos 
uma vez por 2,6 milhões de brasileiros
O Estado de São Paulo
O
 Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína,
 conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de 
Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade 
Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo – que ouviu 4,6 mil 
pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram 
apresentados nesta quarta-feira, 5, na capital paulista.

Os
 resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool
 e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo 
mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos
 uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos.
 Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil,
 o equivalente a 1%.
De acordo com o 
relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de 
pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os 
adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a 
droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos
 e 244 mil adolescentes usaram cocaína.
O
 levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal
 (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a 
experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram 
uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram 
durante a vida e 226 mil usaram no último ano.
A
 pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras 
em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% 
deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. 
Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na 
internet. 
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