O Governo do Estado realizou, nesta terça-feira (1º), o Seminário de
Mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2019, com
representantes dos municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do
Lumiar, Alcântara e São Luís e organizações da sociedade civil. O
encontro teve o objetivo de atualizar os dados de controle e
monitoramento da doença, e discutir estratégias de atuação da campanha.
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo 2019 definida pelo
Ministério da Saúde será divida em duas etapas. A primeira ocorre entre 7
e 25 de outubro, com foco nas crianças de seis meses a menores de 5
anos de idade. O chamado “Dia D” será em 19 de outubro. A segunda etapa,
entre 18 e 30 de novembro, terá como foco a população de 20 a 29 anos. O
“Dia D” será em 30 de novembro.
“É uma preocupação muito grande porque a doença está em surto no
país. Temos casos em mais da metade dos estados do país. Infelizmente,
136 municípios maranhenses dos 2017 estão abaixo do patamar mínimo de
cobertura vacinal. Pedimos que os pais levem seus filhos para vacinar.
Dois dos quatro casos confirmados no estado eram bebês não vacinados. A
vacinação é o método mais eficaz para evitar a doença”, destacou o
secretário de Estado da Saúde Carlos Lula.
A secretária adjunta da Política de Atenção Primaria e Vigilância em
Saúde, Waldeise Pereira, salientou que o surto de sarampo ocorre em
outros países e o que favorece o aumento de casos é cobertura vacinal
baixa. O estado possui 74,36% de cobertura vacinal na primeira dose da
tríplice viral e 55,63% da segunda dose.
“O seminário serve para mobilizarmos e para qualificar o profissional
de saúde, para que ele consiga fazer a mobilização para atingirmos a
meta vacinal. A mobilização é para o sarampo, mas é preciso também
mobilizar para outras vacinas com baixa cobertura, para termos um
cenário de cobertura vacinal eficaz”, ressaltou.
Campanha
O Ministério da Saúde enviou ao estado 254.383 doses para o início da
campanha. O Maranhão possui atualmente 1.480 salas de vacinação.
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa
Márcia Melo, explicou que a opção pelas faixas etárias escolhidas para a
campanha leva em consideração o registro de casos no país. “Essas são
as faixas mais vulneráveis e que mais estão adoecendo, principalmente em
São Paulo, onde têm o maior número de casos e é o termômetro.
Precisamos estar alertas, pois as coberturas estão baixas. A campanha
acaba sendo uma oportunidade de atualização das carteiras das crianças. É
preciso que os responsáveis fiquem atentos às datas de retorno para
nova dose”, reforçou.
Charlene Luso, coordenadora de imunização de São Luís confirma que o
município já está se organizando para a campanha. Além dos postos de
saúde, salas de vacinação itinerantes vão reforçar a assistência à
população. “Vamos ter dois momentos de atendimento em shoppings,
estratégia que usamos na campanha de Influenza e deu certo. Dia 5 e dia
19 teremos postos de vacinação nos shoppings São Luís e Ilha, atendendo
das 15h às 19h”, relatou.
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