
Foto: Biné Morais
A defesa de Jhonatan de Sousa Silva, de 25 anos, assassino confesso do
jornalista Décio Sá, declarou, ontem, durante o segundo dia de
audiências com as testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério
Público no processo, que o réu fará novas revelações à Justiça, não
compartilhadas ao inquérito policial. Segundo Pedro Jarbas, um dos
defensores do pistoleiro paraense, o depoimento do criminoso será
decisivo para que mandantes e intermediadores do crime sejam, de fato,
punidos.
“Nosso papel não é inocentar Jhonatan, até
porque o mesmo confessa a autoria dos fatos. Entretanto, nosso
compromisso é contribuir para que a verdade prevaleça, e que todos os
envolvidos neste crime de homicídio sejam identificados e condenados.
Nessa disposição, inclusive, o mesmo demonstra-se profundamente
arrependido do que fez, principalmente por, até o momento, não ter
conhecido a própria filha que nasceu em meio a todo esse evento”, disse o
advogado ao final das oitivas.
O clima de que
novas expectativas quanto à confirmação dos autores do crime, bem como a
hipótese de novos nomes surgirem no curso do processo, também foram
reforçadas pela própria defesa dos agiotas Gláucio Alencar Pontes
Carvalho, de 35 anos; e seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho, de 73
anos, acusados de financiar ao valor de R$ 100 mil a morte do
jornalista. Adriano Cunha, advogado dos réus, disse que algumas
testemunhas cobram outras linhas de investigação.
O Estado
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