Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Sergio da Rocha, defendeu uma "profunda" reforma política, com a renovação dos quadros, acabando com o "carreirismo", e enfatizou o papel do Congresso Nacional na consolidação da democracia; "Não podemos continuar com esse esquema. Creio que o Congresso Nacional tem uma responsabilidade imensa nesse momento, de reafirmar a ética na política muito concreta, pelas suas posturas e atitudes", disse; "Quando estamos falando de respeito ao Estado de Direito Democrático e à ordem constitucional, não estamos aqui defendendo e favorecendo partido nenhum, estamos dizendo aqui que é preciso levar a sério a Constituição brasileira, que fora dela a gente não vai conseguir encaminhar as coisas como devem ser", afirmou.
247 - O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília, diz que o país precisa "de um novo jeito de fazer política".
"É muito triste que um grupo viva só em função de seus interesses. Um partido que vive em função dele não é um partido que está a serviço do país, não está cuidando da coisa pública. Está cuidando da coisa particular ou misturando o particular e o público. Não podemos continuar com esse esquema. Creio que o Congresso Nacional tem uma responsabilidade imensa nesse momento, de reafirmar a ética na política muito concreta, pelas suas posturas e atitudes", disse dom Sergio em entrevista à Folha de S. Paulo.
Ele defendeu uma "profunda" reforma política, com a renovação dos quadros, acabando com o "carreirismo". "Precisamos superar essa tendência no campo político a buscar sempre o interesse particular, o interesse partidário, o interesse de uma corporação. Se não cuidar, na rua isso pode ocorrer. Estamos precisando de um novo jeito de fazer política. Não dá para continuar desse jeito", afirmou.
O presidente da CNBB também rechaçou qualquer violação ao que determina a Constituição. "Quando estamos falando de respeito ao Estado de Direito Democrático e à ordem constitucional, não estamos aqui defendendo e favorecendo partido nenhum, estamos dizendo aqui que é preciso levar a sério a Constituição brasileira, que fora dela a gente não vai conseguir encaminhar as coisas como devem ser", afirmou.
Leia na íntegra a entrevista.
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