É
tempo de agradecer, confraternizar, partilhar. E de sonhar. As festas
de fim de ano têm todos esses significados. Por isso, inicio essa
mensagem agradecendo. Em primeiro lugar, a Deus, o Verbo que se fez
carne e habitou entre nós (João, 1). E aos meus irmãos e irmãs de
caminhada, dos quais extraio enorme energia para fazer o máximo possível
em favor do Maranhão e do Brasil. Confraternizei com muitos, o ano
inteiro, porque acredito na fraternidade (solidariedade) como valor
supremo que nos humaniza e nos aproxima de Deus. Tudo tenho feito para
que a Política seja a arte da partilha do pão para todos, e não o
exercício oco de um poder autocentrado, egoísta, anticristão. Sou movido
a sonhos, alguns impossíveis, mas não me importo com as
impossibilidades transitórias: luto para superá-las. Entre esses sonhos,
está o de que um dia o Reino de Deus esteja em todos os lares, com vida
em abundância (João 10), e então o Natal realmente será pleno para
todos.
Jesus
nasceu, não por acaso, em uma manjedoura: para ser exemplo para toda a
humanidade de que o caminho que leva a Deus se trilha pela
simplicidade. A
imagem da manjedoura improvisada entre animais e palhas traz consigo a
força transformadora da comunhão e da renovação do espírito através das
mensagens trazidas por Cristo aos homens. Deus nasceu entre nós como
nascem os mais humildes, e com Sua humildade transformou todo o mundo.
Neste
Natal, que nos una o sentimento de amor ao próximo e que sejamos,
acima de tudo, instrumentos de realização da paz aos que nos rodeiam.
Que, ao contemplarmos os presépios que simbolizam este momento (como o
que está na frente do Palácio dos Leões), lembremos a mensagem que eles
nos trazem, magistralmente resumida pelo Papa Francisco na última missa
em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo:
“Contemplamos
o presépio: nele, ‘o povo que andava nas trevas viu uma grande luz’ (Is
9,1). Viram-na as pessoas simples, dispostas a acolher o dom de Deus.
Pelo contrário, não a viram os arrogantes, os soberbos, aqueles que
estabelecem as leis segundo os próprios critérios pessoais, aqueles que
assumem atitudes de fechamento. Olhemos o presépio e façamos este pedido
à Virgem Mãe: ‘Ó Maria, mostrai-nos Jesus!”
Feliz Natal!
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