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Secretário Jefferson Portela, Delegado-geral Augusto Barros e comandante-geral da PM, Marco Antônio Alves. Foto: Divulgação
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Criação de três novas superintendências,
redimensionamento do trabalho de cada segmento operacional e ampliação
do controle da produtividade das delegacias. Medidas administrativas e
inovadoras tomadas no âmbito da Polícia Civil, este ano, permitiram a
geração de resultados mais efetivos no combate à criminalidade e na
atuação especializada em cada área.
De acordo com o delegado geral da
Polícia Civil, Augusto Barros, a já consolidada Superintendência de
Investigação Criminal (Seic) serviu como modelo para a criação das
superintendências de Homicídios e Proteção à Pessoa, a de Narcóticos e a
de Prevenção e Combate à Corrupção.
O secretário de Estado da Segurança
Pública, Jefferson Portela, afirmou que a proposta colocada para o
sistema de Segurança Pública no início da gestão do governador Flávio
Dino, está sendo concretizada “No governo atual ampliamos as
Superintendências e estamos com mais projetos de criação de órgãos, no
intuito de descentralizar a Segurança Pública. Desse modo, atendemos com
mais qualidade e agilidade as necessidades da população”, frisou.
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa tem investigação mais precisa
A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) modificou a dinâmica do tratamento e trouxe maior precisão à investigação criminal desses casos, com a utilização de um método diferenciado que prevê equipes de plantões para crimes de homicídios.
“Uma equipe da SHPP está presente em
toda investigação de homicídio que acontecer. Quem vai é um grupo que
está especializado nessa investigação. A quantidade de informação que se
aproveita nesse local é maior. A equipe fica por conta daquele
homicídio, vai se dedicar à desvendar a cena do crime”, explica Augusto.
O processo in loco envolve a divisão da
equipe: parte dos policiais fica destinada a preservar o local do crime,
outra coleta evidências, enquanto outros ainda recolhem informações nas
imediações e desenvolvem as primeiras diligências. “Temos um ganho
efetivo na identificação da autoria e materialidade do crime e podemos,
assim, localizar melhor e mais rapidamente os autores e coletar provas”,
confirma o delegado geral.
Combate à corrupção avança no Estado
A ênfase no combate à corrupção já contabiliza avanços, após a criação da Superintendência relacionada à temática pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). O trabalho intensificou a investigação da agiotagem no Maranhão e resultou em 33 prisões, entre prefeitos, agiotas e servidores de Prefeituras, além do cumprimento de mais de 90 mandados de busca e apreensão. Com a apresentação dos resultados, a equipe de delegados e investigadores da superintendência foi ampliada e conduz a investigação dos mais de 40 inquéritos encontrados no início da gestão.
Combate ao narcotráfico ganha reforço
O combate ao narcotráfico também recebeu atenção especial da Polícia Civil. Além da parceria com a Polícia Federal, Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Sejap), setores de inteligência, a Superintendência de Narcóticos expandiu a estrutura, refinou os métodos de mensuração e apreensão das drogas e ampliou as ações controladas. Com essas ações, as equipes esperam o momento adequado e aproveitam informações de outras operações para realizar apreensões de vulto.
“Também estamos monitorando qual a
quantidade e a qualidade das drogas para aferir tanto a nossa
produtividade quanto tendências de consumo do tráfico para que possamos
melhor direcionar nossas políticas de trabalho. Concentramos esforços no
médio e no grande traficante. Identificamos as rotas para que façamos
grandes apreensões, desestimulando o tráfico”, detalhou Augusto Barros.
Superintendência da Capital amplia campo de atuação
Na Região Metropolitana de São Luís, a Superintendência da Capital ganhou reforço estrutural, com a proposta de transformação das quatro Supervisões de Áreas Integradas de Segurança (Saisp) em delegacias seccionais, amplificando o campo de atuação e controle da Polícia Civil em São Luís. Além disso, as delegacias especializadas, como a da Mulher, do Consumidor, do Idoso, de Costumes, de Defraudações, também são subordinadas à Superintendência da Capital.
As seccionais trabalham de forma
regionalizada (norte, sul, leste e oeste) e funcionam, atualmente, como
extensões da superintendência da capital em cada área. A Polícia Civil
remanejou equipes de captura para ampliar o suporte das seccionais –
cada uma tem pelo menos dez policiais –, que mantêm contato permanente
com os delegados de área, oferecendo o apoio necessário.
“Hoje, as seccionais funcionam como
fiscalização do correto funcionamento das delegacias, têm funções
disciplinares, comunitárias, porque são polo de recepção de informações e
auxílio às comunidades da área onde se instalaram e são apoio
operacional para todas as delegacias compreendidas na área onde
funcionam”, apontou o delegado geral.
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