Entre os mais de 200 candidatos a
vereador o eleitorado caxiense tem à disposição um leque de escolha
bastante diversificado. Há concorrentes de todos os tipos, ditos
normais, anormais, extravagantes, esquisitos, exóticos, engraçados,
sisudos, mal-humorados, extrovertidos, enfim, uma gama de figuras
humanas para o eleitor fazer a sua opção.
Mas
nenhum deles tem causado tanta polêmica quanto o candidato a vereador
de Caxias, Batista Barros (PCdoB), cujo refrão da música de campanha
diz: “Eu quero é me dar bem”…
Integrante
da coligação governista que apoia a candidatura a prefeito de Léo
Coutinho (PSB), Batista Barros tem irritado o próprio QG da campanha
situacionista porque o núcleo duro palaciano considera o ‘deboche’
escancarado na letra extremamente nocivo ao projeto de manutenção do
poder na Princesa do Sertão.
Os
atuais vereadores também detectam na música de campanha do aliado uma
crítica direta a eles próprios… Pior que Batista Barros reafirma o teor
das críticas e ainda assina embaixo dizendo que quer mesmo é se dar bem.
Em
rápida conversa com o redator da coluna, dias atrás, Batista frisou que
assim que for considerado vereador os eleitores verão a sua mudança de
status social e de vida:
“Vou me dar
bem, pode acreditar!”… Com chapéu de couro na cabeça e respostas na
ponta da língua, o ‘comunista’ Batista acrescentou que ao agir assim
está sendo autêntico, pois diria o que nenhum outro candidato tem
coragem de dizer sobre os reais propósitos de chegar ao Legislativo em
Caxias.
Mas toda essa autenticidade
que apregoa Batista, porém, acabou se tornando um pesadelo para a
coligação governista, que agora não sabe como pará-lo. No QG palaciano
só cresce a preocupação com a maneira de agir do candidato a vereador.
Ali, é grande o temor de que a ação de Batista acabe resultando num
prejuízo eleitoral de cálculo imprevisível para Léo Coutinho.
Confiante
no próprio tirocínio, Batista considera, por exemplo, que terá uma das
mais altas votações da história para o Legislativo caxiense. (Da coluna
do jornalista Jotônio Vianna, no JP)
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