É o que mostram documentos sigilosos e dados
levantados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro aos quais o
Intercept teve acesso
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(Alerj)
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Flávio Bolsonaro financiou e lucrou com a construção ilegal
de prédios erguidos pelas milícias usando dinheiro público. É o que
mostram documentos sigilosos e dados levantados pelo Ministério Público
do Rio de Janeiro aos quais o Intercept teve acesso. A investigação
preocupa a família Bolsonaro – os advogados do senador já pediram por
nove vezes que o procedimento seja suspenso.
O investimento para as edificações levantadas por três
construtoras foi feito com dinheiro de “rachadinha”, coletado no antigo
gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, como
afirmam promotores e investigadores sob a condição de anonimato. O
andamento das investigações que fecham o cerco contra o filho de Jair Bolsonaro
é um dos motivos para que o presidente tenha pressionado o ex-ministro Sergio
Moro pela troca do comando da Polícia Federal no Rio, que também investiga o
caso, e em Brasília.
O inquérito do Ministério Público do Rio, que
apura fatos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato
(desvio de dinheiro público) pelo filho de Bolsonaro segue em sigilo. O
Intercept teve acesso à íntegra da investigação. Os investigadores dizem que
chegaram à conclusão com o cruzamento de informações bancárias de 86 pessoas
suspeitas de envolvimento no esquema ilegal, que serviu para irrigar o ramo
imobiliário da milícia. Os dados mostrariam que o hoje senador receberia o
lucro do investimento dos prédios, de acordo com os investigadores, através de
repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – executado em
fevereiro – e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.
Leia o texto completo
no The
Intercept Brasil
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