
Em todo o mundo, cerca de 80 milhões de pessoas são
sobreviventes de um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente
conhecido como derrame, sendo que mais de 50 milhões vivem com algum
tipo de incapacidade permanente. A campanha global destaca que a vida
após um esse tipo de ocorrência pode não ser mais a mesma, mas, com o
cuidado e apoio adequados, uma vida significativa ainda é possível.
Entidades médicas que encabeçam a causa explicam que o AVC acontece
quando um vaso sanguíneo que leva sangue e nutrientes para o cérebro
para de funcionar – ou ele é obstruído por coágulo ou placa de gordura
ou ocorre uma hemorragia. Quando isso acontece, uma parte do cérebro não
recebe mais sangue e oxigênio e começa a morrer. A extensão e
localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode
variar de leve a catastrófico.
Dados da campanha mostram que em torno 87% de todos os casos são do
tipo isquêmico, resultado de uma obstrução num vaso sanguíneo que
fornece sangue ao cérebro. Essa obstrução pode acontecer devido ao
desenvolvimento de depósitos de gordura que revestem as paredes dos
vasos. Já o AVC hemorrágico é responsável por cerca de 13% dos casos,
resultado de um vaso enfraquecido que rompe e sangra no cérebro
circundante.

Os sinais de alerta de que alguém está tendo um AVC, de
acordo com a campanha, incluem: dormência súbita ou fraqueza na face,
braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; súbita confusão,
dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade súbita de
enxergar em um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar,
tontura, perda de equilíbrio ou coordenação; dor de cabeça súbita,
intensa, sem causa conhecida.
A orientação da campanha global é que, na presença de um ou mais
desses sinais, o paciente não espere, chame um serviço médico de
emergência (no Brasil, Samu 192) ou procure um hospital imediatamente.
Da Agência Brasil
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