
A
Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidária a (Asepa) do
Tribunal Superior Eleitoral encontrou uma série de irregularidades e
indícios de omissão de gastos eleitorais na prestação de contas da
campanha do presidente de direita eleito, Jair Bolsonaro (PSL), à
Presidência da República.
Segundo
divulga nesta segunda-feira (12) a chamada grande imprensa e os portais
de notícias de internet, a área técnica do TSE pediu que seja concedido
um prazo de 72 horas para que Bolsonaro complemente dados e a
documentação, além de apresentar esclarecimentos sobre as dúvidas
levantadas pela unidade técnica.
A
Asepa, autora do relatório que apontou falhas na prestação de contas do
capitão reformado do Exército e eleito presidente do Brasil, entre as
quais indícios de recebimento indireto de doações de fontes vedadas,
ausência de detalhamento na contratação de empresas e comprovação de
serviços efetuados e até mesmo as informações divergentes entre os dados
de doadores constantes na prestação de contas e aquelas que constam do
banco de dados da Receita Federal.
Segundo
o parecer do TSE sobre as contas de Bolsonaro “ao efetuar o exame das
manifestações e da documentação entregues pelo candidato, em atendimento
à legislação eleitoral, foram observadas inconsistências ou registros
na prestação de contas”.
De
acordo com a área técnica do TSE, a prestação de contas de Bolsonaro
informa doações às campanhas de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente eleito, que totalizam R$ 345
mil, mas não informou os doadores originários dos recursos. Também foram
identificadas doações recebidas de outros candidatos ou partidos
políticos com informações divergentes na prestação de contas dos
doadores, apontou a Asepa. (Com informações do Estadão).
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