Baixada
a poeira que levantou com a filiação de Roberto Rocha ao PSDB, a
pesquisa apresentada pelo Instituto Exata, contratada pelo Jornal
Pequeno, revelou o tamanho político do senador e a difícil missão que
será evitar um novo fiasco da candidatura ao Governo do Estado, a
exemplo do que ocorreu em 2002 quando renunciou por conta do pífio
desempenho junto ao eleitorado, tendo que se engajar na campanha do Dr.
Jackson Lago (PDT) para sobreviver politicamente.
Rocha, um dos integrantes do consórcio de candidatos sarneistas cuja
missão será tentar levar a eleição de governador para o segundo turno,
só perde no quesito rejeição para a ex-governadora Roseana Sarney
(PMDB). Enquanto Roseana possui 46% de rejeição, o senador vem logo
atrás com 35% e outros 30% também rejeitam outra candidata do consórcio:
Maura Jorge (Podemos).
O pífio desempenho junto ao eleitorado do Maranhão faz com que os
tucanos cada vez mais virem a nariz para o projeto do senador ser
candidato a governador sem a menor perspectiva de sucesso, mas com o
único objetivo de prestar serviço à oligarquia Sarney e tentar
atrapalhar a reeleição do governador Flávio Dino, líder disparado nas
pesquisas de opinião pública por conta da gestão transparente.
Coincidentemente, os três representantes do consórcio sarneista
possuem os maiores índices de rejeição. E este fenômeno se explica pelo
fato da população maranhense conhecer muito bem o DNA corrupto do grupo
Sarney, assim como dos seus asseclas, e aprovar por grande maioria a
administração de Flávio Dino, conforme mostrou o Exata em sua última
pesquisa sobre sucessão governamental.
Pelos que tem apresentados os institutos que estão monitorando a
sucessão do ano que vem, os três representes do sarneisismo no Maranhão
não decolam e deverão sair das urnas menor do entraram. Já o governador
Flávio Dino, que possui mais de 60 por cento de aprovação, provavelmente
sairá bem maior e credenciado a alçar voos mais altos.
Do Jorge Vieira
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