Nasceu em Itapecuru Mirim, o matemático mais importante da história
do Brasil até hoje. No século 19, Joaquim Gomes de Souza, apesar de ter
vivido somente 34 anos, deu contribuições de valor internacional ao
desenvolvimento da ciência. Inspirados no forte exemplo de Souzinha,
como era conhecido, temos investido no estímulo à pesquisa e à ciência
em nosso estado. Afinal, quantos outros gênios temos em nosso estado,
prontos para aflorar?
Estive na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia, que mais uma vez
levamos a diferentes regiões do estado. Este ano, montamos uma
verdadeira Cidade da Ciência em Timon, que recebeu cerca de 30 mil
pessoas. Tivemos mais de 70 estandes de todas as instituições de ensino
superior do Maranhão, das unidades do IEMA, do Sistema S, empresas
consolidadas e startups. Foi a maior edição da nossa história, com mais
de 500 atividades, entre workshops e palestras.
Estive lá e pude conferir as iniciativas realizadas sob o lema de “A
Matemática está em Tudo”. Vi o Dédalo, jogo de conhecimentos gerais para
ser usado em aplicativo de celular, desenvolvido pela nossa equipe de
governo, e vi, sobretudo, o entusiasmo de todos que ali estavam. Fico
feliz de poder proporcionar a jovens da região leste a possibilidade de
visitar e conhecer esses experimentos, avivando a curiosidade pela
ciência. Assim tem sido também nas Caravanas da Ciência, que realizamos
todas as semanas, com games, aulas de matemática e planetários que já
visitaram mais de 100 municípios maranhenses.
No nível acadêmico, temos investido em pesquisa. São R$ 40 milhões
este ano em investimentos da Fapema. Do governo passado para este, as
bolsas mais que dobraram. Saímos de 1.098 bolsas no ano de 2014 para a
marca de 2.237 bolsas este ano. Isso é ainda mais destacado quando vemos
a dimensão dos cortes nacionais de gastos em ciência e tecnologia, como
amplamente noticiado. Também estamos fazendo parcerias internacionais.
Recentemente, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento
Científico do Maranhão (Fapema) assinou termo de cooperação com duas
Universidades chinesas, de Hubei e Jianmin, que prevê a ida de
pesquisadores maranhenses para temporadas de pesquisa.
O Programa Cidadão do Mundo, que está em sua 3ª edição, já levou
centenas de estudantes oriundos da rede pública para estudarem
gratuitamente em outros países. É uma oportunidade para conhecerem
outras culturas e ampliar seus horizontes de estudo. Antes, um
privilégio que era restrito a famílias de alta renda.
Também como forma de desenvolver a ciência no estado, lançamos o
mestrado na UEMA em engenharia aeroespacial. O objetivo é formar
profissionais que tenham possibilidade de atuar junto ao Centro de
Lançamento de Alcântara, aumentando o vínculo dessa unidade de alta
tecnologia com o nosso estado, pois a Base um dia vai ser plenamente
operacional e os maranhenses precisam ser preparados para esse momento.
É assim, com investimento constante no ensino e em pesquisa, que
estamos transformando o Maranhão verdadeiramente. Pensar que
encontramos um estado repleto de escolas de taipa, em condições das mais
adversas. Agora essas pessoas estão passando a ter Escolas Dignas. E
tenho certeza de que muito em breve teremos um estado apto a gerar mais
oportunidades a milhares de cientistas talentosos e inovadores, como o
exemplo de Joaquim Gomes de Souza.
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