Três estabelecimentos na cidade de Barra do Corda tiveram produtos interditados. Outros três em Grajaú também não registrados foram interditados durante fiscalização.
Uma Equipe de Fiscalização da AGED – Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, em uma operação estabelecida pela central
em São Luís, em que foram solicitados fiscais Diego Amaral, de Balsas, Ricardo
Arruda, de Pedreiras e o auxiliar de campo Antonio Eudes, da cidade de Barra do
Corda, onde na última quinta-feira (20),
visitaram estabelecimentos que comercializam produtos agrotóxicos e afins nas
cidades de Barra do Corda, Formosa da Serra Negra e Grajáu. Para espanto dos
profissionais da Aged, em alguns desses estabelecimentos foram aprendidos
produtos que infelizmente eram comercializados irregularmente, quer por não
haver registro de autorização da Vigilância sanitária, quer por produtos
adulterados e/ou falsificados que levam um grande perigo para as pessoas.
O Fiscal Diego Amaral falou ao blog Barradocordanews sobre a
situação dessas revendas.
O Agente ressalta essa fiscalização tem um papel orientador no sentido de que a empresa possa trabalhar legal e com produto que leve segurança e garantia para aqueles que estão comprando e com intuito de se
evitar um mal maior. Na cidade de Barra do Corda, em três estabelecimentos
foram detectados produtos em situação irregulares. Da mesma forma, outros três
na mesma condição foram encontrados na cidade de Grajaú.
"Fomos designados para fazer nosso trabalho nesses três municípios, Barra
do Corda, Formosa da Serra Negra e Grajaú fazendo toda a fiscalização no que
diz respeito a revenda de agrotóxicos nessas localidades, ou seja, verificar
como estava a questão da legalidade quanto ao registro da Aged para
comerciantes de agrotóxicos e afins, verificar a questão do armazenamento e da
venda correta desses produtos, bem como, também a venda de produtos que não
estão registrados no estado para ser comercializado e/ou produtos ditos
ilegais. Na cidade de Formosa da Serra Negra, a visitação ocorreu de forma
tranquila e sem maiores problemas. Já na cidade de Grajaú nós começamos a
verificar varias revendas que já estavam com seus registros vencidos junto a
Aged, algumas há algum tempo. Então, o procedimento nesse caso foi que tanto em
Grajaú, quanto em Barra do Corda, em
revendas a fiscalização fez a
interdição desses produtos, com estabelecimento não podendo mais vender aquele
agrotóxico, passando a ser um fiel depositário dele até regularizar sua
situação junto a instituição Aged. Para isso foi estipulado um prazo de 45
dias, na qual esse comerciante tem para fazer seu registro como associar-se, e
isso é muito importante, a uma instituição que possa receber embalagens vazias
desses agrotóxicos, fazer a juntada de toda documentação e associar-se a
instituição que recolhe as embalagens de agrotóxicos, ai sim, esses estarão
aptos a registras seu estabelecimento junto a Aged, para que seu produto possa
ser desinterditado e ele volte a comercializar”, esclareceu Diego Amaral.
Fiscais Deigo Amaral e Ricardo Arruda (Foto: Ivan Silva) |
Perigo
Nas cidades de Grajaú e Barra do Corda foram encontrados
produtos ilegal/falsificado e/ou adulterado, para que a população tenha
conhecimento quais seriam esses produtos, encontramos o famoso Chumbinho,
encontramos um produto denominado Limpa Paiol, e diversos nomes em diversos
tipos de embalagens como se pode comprovar. Produtos que podem facilmente
confundir qualquer pessoas que não tenha um grau de instrução. São produtos na
cor e na mesma embalagem de detergente, produtos na cor e na mesma embalagem de
Água Sanitária, e o mais grave ainda se trata de um produto da mesma cor e
embalagem semelhante ao medicamento Dipirona. Um produto desse na casa de uma
pessoa que não tem leitura, fica lá no esquecimento e de repente a criança tem
uma febre, a mãe vai dar esse produto para essa criança e acaba causando um
acidente fatal.
Quando há produto que não tem registro no ministério da
Saúde, a Aged não pode apreender esse produto, o órgão faz a interdição dos
produtos irregulares no próprio estabelecimento, cabendo a competência de
apreensão a Vigilância Sanitária do referido município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário