17 dezembro, 2013

Cutrim defende união de forças para melhorar a Saúde no Maranhão

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta segunda-feira (16), para comentar a matéria exibida pelo Globo Repórter na última sexta-feira (13), que denunciou o caos no sistema de saúde do país. Numa espécie de raio x da saúde, o programa abriu sua reportagem com o drama vivido pela população do Maranhão, nos Socorrões I e II, os maiores hospitais de urgência e emergência do estado.

Em seu pronunciamento, o deputado tratou de não politizar o assunto e responsabilizou o governo federal, estadual e municipal pela situação em que se encontra a saúde da capital e do restante do estado.

Para o parlamentar, a responsabilidade não é somente do prefeito, do governo, “é de todos nós”. “Não podemos aqui dizer que o prefeito é errado ou o governo, vamos abraçar essa causa, os nossos irmãos estão morrendo”, conclamou.

“Isso não é um problema político, é um problema social, o povo todo está morrendo como indigente. A responsabilidade é do governo federal, estadual. Não vamos deixar as pessoas morrerem aqui no Socorrão”, completou. Cutrim citou que 68% das pessoas que procuram o sistema público de saúde no Maranhão estão nos Socorrões.

O deputado disse que foram anunciados 72 UPAS, 29 foram inauguradas, mas são todas terceirizadas. “Ainda vivemos em um Estado que tudo é terceirizado, a saúde é terceirizada. E como é que pode funcionar? Quem é que tem a responsabilidade? Não se vê um concurso para a saúde, você tem que ser concursado para ter responsabilidade pelos bens permanentes”, advertiu.

Cutrim também chamou a atenção para que o Ministério Público fiscalize a aplicação dos recursos na saúde, tanto pelo Estado, quanto pelo município de São Luís.

“A Saúde está se acabando nas UTIs, a Segurança já acabou, e nós aqui muitas vezes ainda defendemos, mas nós não temos que defender, nós temos é que abraçar a causa e ver o que se pode fazer por parte do governo federal, governo estadual e governo municipal”, finalizou.

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