A Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Saúde, presidida
pela deputada Valéria Macedo (PDT), realizou audiência pública na manhã
desta quarta-feira (18) para receber o relatório da prestação de contas
da Secretaria de Saúde, com o orçamento de todas as ações e serviços
prestados às unidades de saúde do Maranhão, relativos ao terceiro
quadrimestre de 2012 (setembro – dezembro), ao primeiro e ao segundo de
2013 (janeiro – abril - agosto). Os deputados Magno Bacelar (PV), André
Fufuca (PEN) e Vianey Bringel (PMDB) também participaram da reunião.
A Secretaria de Saúde esteve representada pela Assessora-Chefe de
Planejamento e Ações Estratégicas, Francisca Nogueira da Silva, que
apresentou em um slide sobre o resumo dos investimentos aplicados na
saúde, como em programas de gestão política, apoio administrativo,
universalização de abastecimento d’água, atenção integral e saneamento
básico.
Em suma, os investimentos do governo à área da saúde foram elevados,
em 2012; a meta foi atingida com 12% e este ano já ultrapassa com pouco
mais de 13%, mas ainda assim o Maranhão continua com um alto índice de
doenças como a tuberculose e a hanseníase. Para Francisca Nogueira a
solução é a união dos poderes.
“Tivemos grandes avanços, já estamos com mais de 13% de investimentos
para a saúde, o que está acima do percentual solicitado, que é de 12%.
Mas ainda é preciso uma ação conjunta entre a Secretaria de Saúde e os
municípios, que executam diretamente essas ações, pois ainda há um
grande numero de casos de doenças como a tuberculose e a hanseníase”,
explicou.
“Costumo sempre dizer que a saúde é o final de uma grande ponta da
linha. Passa por uma questão de educação, infraestrutura, moradia,
emprego, renda, são vários fatores que acabam contribuindo para que
esses indicadores ainda permaneçam nessa forma”, completou a assessora.
A presidente da Comissão, deputada Valéria Macedo, acredita que a
solução é investir na Atenção Básica. “É preciso que haja investimento e
monitoramento através das regionais de saúde. É necessário que se foque
na Atenção Básica, nos agentes de saúde, no funcionamento de postos, na
vigilância sanitária epidemiológica do município, porque a atenção
primária é a porta de entrada e você trabalhando nos problemas
evitáveis, antes de chegar nos hospitais e UTI’s, melhora com certeza
os indicadores e otimiza a saúde”, declarou.
Valéria ainda acrescentou: “Quanto ao índice de casos de tuberculose e
hanseníase no Maranhão, que ainda é muito grande, nós só podemos
reverter isso se tiver uma ação conjunta dos gestores municipais de
outras secretarias. Todos os órgãos juntos precisam buscar ações e
estratégias que diminuam esses números alarmantes de doenças graves,
tendo monitoramento e recursos necessários”.
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