Numa declaração surpreendente no programa Roda Viva da TV Cultura da
noite desta segunda-feira, Michel Temer qualificou a derrubada de Dilma
Roussef em 2016 de "golpe" e chamou Lula de "presidente". Disse
que pretendia atuar com Lula para evitar o golpe, mas a proibição de
Gilmar Mendes para que ele assumisse a Casa Civil inviabilizou a
articulação. A admissão de Temer enterra de vez o discurso das elites de
que teria havido um processo regular de impeachment contra Dilma.
247 - Numa declaração surpreendente no programa Roda
Viva da TV Cultura da noite desta segunda-feira (16), Michel Temer qualificou
a derrubada de Dilma Roussef em 2016 de "golpe" e chamou Lula de
"presidente". Disse que pretendia atuar com Lula para evitar o
golpe, mas a proibição de Gilmar Mendes para que ele assumisse a Casa
Civil inviabilizou a articulação. A admissão de Temer enterra de vez o
discurso das elites de que teria havido um processo regular de
impeachment contra Dilma.
“Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe”, disse o emedebista, que
assumiu a presidência após a queda de Dilma em 2016. Em sua explanação,
Temer não se preocupou em usar o termo “golpe”, algo que nunca tinha
feito, e ainda revelou que tentou impedir o avanço do processo do
impeachment após um telefonema do ex-presidente Lula.
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