Os
 fósseis encontrados pelo pesquisador Rafael Lindoso representam os 
primeiros momentos evolutivos de espécies de plantas florais que 
conhecemos hoje
| /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/k/D/BXHCNcRBWqLpBgHbtW3Q/flores3.png) | 
| Botões florais são do período cretáceo. (Foto: Reprodução/TV Mirante) | 
Os
 fósseis encontrados representam os primeiros momentos evolutivos de 
espécies de plantas florais que conhecemos hoje, tais como as orquídeas 
ou as margaridas, por exemplo. No período Cretáceo, essas plantas 
iniciavam o seu domínio em ambiente global, já que naquela época os 
continentes eram supostamente unidos em só conglomerado. “A nossa 
pesquisa identificou relações existentes entre a flora fóssil de Brejo e
 a existente, no mesmo período, no sul dos Estados Unidos (Grupo 
Potomac), atualmente separadas pelo Oceano Atlântico Central, mas que no
 Cretáceo Inferior sugere links terrestres entre estes continentes. 
Portanto, o registro fossilífero de Brejo possibilita a reconstituição 
da paleogeografia do planeta, ou seja, como os antigos continentes 
encontravam-se dispostos no globo”, revelou.
Registros inéditos
O município de Brejo (MA), onde foram identificados os botões florais, está localizado na Bacia do Parnaíba, região que fica no Nordeste do país e possui cerca de 344 mil km². Segundo Rafael Lindoso, esse foi o primeiro registro de fósseis de plantas encontrados na região. “A flora cretácea na área da Bacia do Parnaíba era conhecida apenas por grãos de pólen, esporos e fragmentos de lenhos. Dessa forma, os fósseis descobertos em Brejo representam o primeiro registro macroscópico de plantas, revelando detalhes de sua morfologia e aparência”, explicou o pesquisador.
Registros inéditos
O município de Brejo (MA), onde foram identificados os botões florais, está localizado na Bacia do Parnaíba, região que fica no Nordeste do país e possui cerca de 344 mil km². Segundo Rafael Lindoso, esse foi o primeiro registro de fósseis de plantas encontrados na região. “A flora cretácea na área da Bacia do Parnaíba era conhecida apenas por grãos de pólen, esporos e fragmentos de lenhos. Dessa forma, os fósseis descobertos em Brejo representam o primeiro registro macroscópico de plantas, revelando detalhes de sua morfologia e aparência”, explicou o pesquisador.
| /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/U/2/GvSOhDQ6KJTh2CQT1Ahg/flores1.png) | 
| Flores pré-históricas estão ajudando a entender como era o clima na Terra há milhões de anos. (Foto: Reprodução/TV Mirante) | 
Estudos
 dessa natureza podem fornecem respostas sobre as condições climáticas e
 ambientais que prevaleciam na região da Bacia do Parnaíba naquele 
período geológico. “Entre os materiais identificados em nosso estudo 
temos representantes das coníferas que, atualmente, estão restritas a 
latitudes mais altas, portanto mais frias. Por outro lado, o mesmo 
conjunto de plantas fósseis (e microfósseis) que encontramos indica um 
clima árido ou semiárido para a região durante o período Cretáceo 
Inferior. Assim, no Maranhão de 110 milhões de anos atrás, plantas que 
hoje habitam zonas mais frias estavam adaptadas a climas mais áridos 
naquela época”, analisou Rafael Lindoso.
| /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/l/y/bvQ5ofTTG0V2kgp4M7UQ/flores5.png) | 
| Pata encontrada em rocha no Maranhão comprovou que o Espinossauro viveu no Maranhão há milhares de anos. (Foto: Reprodução/TV Mirante) | 
| /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/D/V/LP33odSMy8yoiWvSg8cQ/mapa.png) | 
| Outra pesquisa desenvolvida por Rafael encontrou um mapa que representa como seria o Planeta Terra há 110 milhões de anos. (Foto: Reprodução/TV Mirante) | 
O estudo do professor Rafael Lindoso intitulado “Novas plantas fósseis do Cretáceo Inferior da Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil: conexões com a Laurásia meridional” foi aceito para publicação na revista Brazilian Journal of Geology (BJG) – publicação de repercussão internacional da Sociedade Brasileira de Geologia e deve ser publicada em breve.
O Estado, com informações de IFMA
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário