
O
coordenador do Diálogos pelo Maranhão e pré-candidato a governo do
Estado, Flávio Dino (PCdoB), esteve reunido com médicos de todo o
Maranhão nesta quarta-feira (11). Ao lado de Roberto Rocha (PSB),
pré-candidato ao Senado, ele recebeu contribuições para o Programa de
Governo, pode ouvir o diagnóstico da saúde no estado, as dificuldades
encontradas na infraestrutura das unidades e assumiu o compromisso de
incentivar a formação de novos profissionais, investir na qualificação e
estrutura de hospitais para refletir no atendimento de qualidade aos
maranhenses.
“Nós temos um conjunto de propostas capazes de alterar essa
realidade, envolvendo o cumprimento das leis que regem o Sistema Único
de Saúde. Além disso, incentivar a formação de novos profissionais,
mediante apoio às faculdades, um programa de residência médica que seja
efetivo e também a estruturação da carreira de estado dos médicos, assim
como o Conselho Federal de Medicina reivindica. Esse é o caminho para
que nós possamos ter motivação e valorização dos médicos, resultando daí
o atendimento à altura daquilo que os maranhenses merecem e
necessitam”, disse Flávio Dino.
Roberto Rocha lembrou que durante o Movimento Diálogos pelo Maranhão, que tem discutido com a população formas de desenvolver o estado, um dos problemas apresentados de forma recorrente é o da saúde. “O Maranhão precisa retomar a construção de hospitais regionalizados, como fez Jackson Lago, com a construção em Presidente Dutra, que atendia aquela região do Centro do Maranhão. Além disso, firmar parceria com os municípios para que possam desenvolver a atenção básica com qualidade. Nossa causa é trabalhar pelo Maranhão, dar à população um estado melhor”, disse.
Durante a reunião, os médicos apresentaram o diagnóstico da situação de abandono da rede de saúde no Maranhão e reforçaram que a falta de estrutura é fator que desestimula os bons profissionais.
Roberto Rocha lembrou que durante o Movimento Diálogos pelo Maranhão, que tem discutido com a população formas de desenvolver o estado, um dos problemas apresentados de forma recorrente é o da saúde. “O Maranhão precisa retomar a construção de hospitais regionalizados, como fez Jackson Lago, com a construção em Presidente Dutra, que atendia aquela região do Centro do Maranhão. Além disso, firmar parceria com os municípios para que possam desenvolver a atenção básica com qualidade. Nossa causa é trabalhar pelo Maranhão, dar à população um estado melhor”, disse.
Durante a reunião, os médicos apresentaram o diagnóstico da situação de abandono da rede de saúde no Maranhão e reforçaram que a falta de estrutura é fator que desestimula os bons profissionais.
Para Marcos Pacheco, superintendente de Educação da Secretaria
Municipal de Saúde (Semus) de São Luís, uma das principais prioridades
para melhorar o atendimento à população é o incentivo à formação de
novos médicos. A opinião deriva de dados do Conselho Federal do Maranhão
(CFM), que apontam que o Maranhão é o estado com a menor proporção
entre médicos e habitantes.
“Nós somos hoje seis milhões de habitantes para pouco mais de cinco
mil médicos em atividade. Isso por si só já mostra uma fragilidade muito
grande do sistema. Nós precisamos aumentar o número de médicos e mais
do que isso, interiorizar esses médicos. O grande problema hoje é que
esses médicos que existem os cinco mil, uma boa parte está na capital do
estado”, apontou. Para ele, a interiorização é a garantia de uma
carreira que gratifique bem os profissionais para que possam associar
isso ao compromisso de cuidar bem da população do Maranhão.
Prefeito de Tuntum e médico, Cleomar Tema, falou da necessidade de traçar uma política de saúde para o estado. A solução sugerida por ele é a descentralização da rede de urgência e emergência no Maranhão. “Nós temos apenas um Socorrão no interior do estado, que é o de Presidente Dutra. Aqui na ilha nós temos dois Socorrões que não atendem a demanda da população de São Luís porque atendem também cinco milhões de habitantes do interior do estado. A solução é descentralizar a urgência e emergência com a construção de hospitais regionais”, acredita.
Prefeito de Tuntum e médico, Cleomar Tema, falou da necessidade de traçar uma política de saúde para o estado. A solução sugerida por ele é a descentralização da rede de urgência e emergência no Maranhão. “Nós temos apenas um Socorrão no interior do estado, que é o de Presidente Dutra. Aqui na ilha nós temos dois Socorrões que não atendem a demanda da população de São Luís porque atendem também cinco milhões de habitantes do interior do estado. A solução é descentralizar a urgência e emergência com a construção de hospitais regionais”, acredita.
A importância do papel de conciliador do Governo do Estado com os
sistemas de saúde municipal e federal foi defendido pelo deputado
federal Simplício Araújo (SD). Ele afirmou que hoje não há uma conversa
sobre ações compartilhadas para melhorar o sistema para pacientes e
profissionais. Sobre o programa Saúde é Vida, desenvolvido pelo
executivo estadual, Simplício acredita que da forma que vem sendo
executado não reflete em melhorias no sistema.
“A construção desses hospitais não representou a melhoria no
atendimento a saúde no estado. É preciso trabalhar políticas de saúde e
enfrentar a falta de médicos, de recursos e de relação do município com o
Governo do Estado. Um reflexo disso é que os maranhenses continuam
buscando saúde em estados vizinhos”, contou. O deputado criticou também a
falta de apoio do Estado às políticas municipais citando como exemplo
as cidades de Imperatriz e Caxias, que tiveram a retirada dos recursos e
desenvolvem as ações de saúde com muita dificuldade.
Outro problema apontado e que precisa de atenção foi levantado pela
médica Terezinha Abreu, que foi a primeira diretora do Hospital
Universitário da UFMA, é sobre a necessidade de capacitação profissional
e condições de trabalho. “Nós temos condições de capacitar os nossos
médicos para trabalhar em qualquer parte do país. O que precisamos é dar
condições aos médicos, não adianta se especializar se quando vai para
um hospital não tiver condições de aparelhagem adequada para trabalhar”,
disse.
SAÚDE COMO PRIORITÁRIA NO PROGRAMA DE GOVERNO
Flávio Dino apresentou aos médicos as principais iniciativas que
tratam da saúde. Entre elas, a criação do Programa “Mais Médicos
Maranhão” para combater o déficit de profissionais no Estado. O Programa
vai complementar o Mais Médicos do Governo Federal, com a ampliação de
cursos de Medicina, e implementação da carreira de Estado para os
médicos.
CANDIDATO QUE TUDO MOSTRA QUE É A FAVOR!!! EU SOU DESCONFIADO...
ResponderExcluirFAZ DE TUDO PRA GANHAR O PODER E DEPOIS QUE GANHA, NATURALMENTE TEM QUE DIZER NÃO E AÍ AS PESSOAS VEM E FALAM "SE EU SOUBESSE NÃO TINHA VOTADO"... FICA A DICA!